Saiba como escolher a melhor água mineral

Quando precisa comprar água mineral você escolhe geralmente pelo preço - afinal, é tudo igual, não é verdade? Não, não é! Pode haver muita diferença entre as marcas e, muitas vezes, até a mesma marca pode apresentar diferenças. Isso dependerá da fonte da qual a água foi captada. Pode existir, por exemplo, muita diferença no teor de sódio presente nessas bebidas. Existem águas com 3 mg/litro e outras com 100 mg/litro. A diferença é gigantesca.

Fique de olho nos elementos que merecem uma avaliação mais minuciosa:

PH

Ele varia entre 5 e 8 nas águas vendidas na região. Mas o pH ideal deve variar entre 7 e 9,5, mais alcalino. Isso porque pHs mais ácidos, de 0 a 6, atrapalham o organismo em sua tarefa de anular os radicais livres.

Potássio

Quanto mais, melhor. Esse mineral é bem-vindo aos músculos, evita cãibras e favorece o controle da pressão arterial. A água não é fonte da substância, mas ajuda a compor a conta.

Magnésio

Uma bebida mais abastecida com esse nutriente pode auxiliar em dificuldades intestinais. Estudos também indicam que ele contribui para o equilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

Cálcio

É um dos componentes mais comuns nas garrafinhas. Ainda bem! Trata-se de um grande aliado na manutenção dos ossos. Assim, protege contra a osteoporose.

Sódio

Em excesso, ele eleva a pressão. Por isso, se houver mais de 200 miligramas por litro, o termo "contém sódio" precisa estar na embalagem. O melhor é optar pelo produto com menor teor desse mineral.

Bário e Nitrato

São substâncias que, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), fazem parte do grupo de químicos prejudiciais ao organismo. Logo, devem aparecer em doses pequenas (bem abaixo de 0,7 mg/l e 50 mg/l), respectivamente.

Além dos elementos acima, escolher um produto cuja fonte seja mais próxima do local de consumo também é importante. As garrafas de água são transportadas em caminhões e costumam pegar muito sol. O aquecimento do plástico libera substâncias tóxicas. As águas de fontes mais próximas recebem menos composto nocivo, por isso são melhores para a saúde.

Elaboração: Vanessa Regina Berenhauser - DS
Fonte: 
Saúde é Vital, edição 392, julho 2015