Com frio de 6ºC, abstenção na 2ª fase do concurso público para juiz é de apenas 6%   - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

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Voltar Com frio de 6ºC, abstenção na 2ª fase do concurso público para juiz é de apenas 6%  

Provas são realizadas no bairro Picadas do Sul, em São José-SC  

25 Junho 2025 | 16h12min

Sob um frio de 6ºC, candidatas e candidatos do concurso para a carreira da magistratura no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) começaram nesta quarta-feira, 25 de junho, a segunda etapa do concurso público regido pelo Edital n. 11/2025 nas dependências da Faculdade Anhanguera, em São José. Dos 2.774 inscritos para a prova objetiva, 464 estavam habilitados para as provas escritas. A abstenção ficou em 6% (28 ausências), a menor nos últimos anos, segundo a comissão do concurso público para ingresso na carreira da magistratura do Estado de Santa Catarina.   

Nesta quarta, pela manhã e pela tarde, serão aplicadas questões discursivas e sentença cível. Na quinta-feira, dia 26, no período vespertino, será a vez da aplicação da prova consistente na confecção de sentença criminal. São 20 vagas em disputa para o cargo de juiz substituto.  

“Tivemos um índice de abstenção de apenas 6%, o que nos deixou muito felizes. A prova escrita é uma etapa longa, mas tem que ser enfrentada. Só a investigação social já demora bastante. E a prova oral também é uma prova longa, de vários dias, mas a gente procura selecionar os melhores candidatos, os mais aptos, e isso de fato demanda tempo e uma atenção toda especial da comissão”, afirmou o presidente em exercício do TJSC e presidente da comissão do concurso para a magistratura, desembargador Cid Goulart.  

Com a orientação da Fundação Getulio Vargas (FGV), os candidatos e as candidatas foram recebidos por fiscais e encaminhados diretamente às 20 salas pré-selecionadas. O material de consulta foi vistoriado antes do início das provas. Também não foi permitida a permanência nos corredores e outras dependências do local de prova.   

A representante do Ministério Público (MPSC) na comissão do concurso público, promotora Helen Sanches, também acompanhou as primeiras horas de aplicação da prova discursiva. ”A prova tem o objetivo de avaliar, dentro do nível de complexidade do conteúdo, a capacidade de argumentação jurídica e de desenvolvimento das teses, porque enfrenta todas as matérias não de uma forma segmentada, como é na prova objetiva, que já faz um primeiro filtro. É a perspectiva de desenvolver uma prestação jurisdicional numa sentença ou a capacidade de desenvolver um discurso quando se enfrentam as questões que são propostas", anotou a promotora.  

Por fim, a representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC), advogada Cristina Mendes Bertoncini Corrêa, destacou a importância desta fase do concurso para a seleção dos novos magistrados e magistradas. "Na segunda fase, nós vamos avaliar a argumentação jurídica do candidato, a sua escrita, o seu conhecimento em relação aos entendimentos dos tribunais superiores e do próprio Tribunal de Justiça. É um momento também em que nós vamos ver como eles vão aplicar a norma aos casos concretos. É uma fase de extrema importância no concurso, porque é a primeira vez que nós vamos ver como eles vão escrever, como eles vão se sair na hora de resolver os conflitos e os casos colocados", completou a advogada.


Veja mais fotos da prova.

Imagens: Cristiano Estrela/TJSC
Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa

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