Presidente do TJSC recebe comitiva de advogados da subseção da OAB de Palhoça - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

O presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), desembargador Francisco Oliveira Neto, recebeu nesta segunda-feira, 28 de julho, uma comitiva formada por advogados da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Palhoça. O objetivo dos advogados foi propor a criação de uma nova vara da família na comarca de Palhoça, em razão do aumento da demanda.

A comitiva palhocense contou com o vice-prefeito e secretário municipal de Saúde, Rosiney Horácio; o deputado estadual Camilo Martins; e  diretor-geral da Escola Superior da Advocacia da OAB/SC e ex-presidente da OAB Palhoça, advogado Ezair Meurer. O encontro contou ainda com o presidente e a vice-presidente da Comissão de Direito das Famílias da OAB de Palhoça, advogado Diego Ferreira da Silva Voloski e advogada Maristela Tamazzia, respectivamente; e o diretor de relacionamento da OAB/SC com a Justiça Estadual, advogado Adriano Tavares da Silva, entre outras autoridades.

"Percebemos o crescimento populacional da comarca de Palhoça e o aumento também dos processos judiciais, pontualmente relacionados à Vara da Família. A Vara da Família é uma demanda mais sensível, que precisa de uma tutela um pouco mais urgente, e os advogados dessa competência estão sentindo isso. Por isso, viemos aqui apresentar este pleito de criar a 2ª Vara da Família, como já existe na comarca de São José", afirmou o advogado Ezair Meurer.

Além do presidente do TJSC, o Judiciário catarinense também foi representado na reunião pelos juízes auxiliares da Presidência Maira Salete Meneghetti e Rafael Fleck Arnt. O magistrado Rafael Arnt explicou que os procedimentos para a criação de mais duas unidades na comarca de Palhoça tramitam na Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ). Um procedimento trata da criação da 3ª Vara Criminal; o outro, da 2ª Vara da Família.

“Desenvolvemos na Presidência o projeto ‘Judiciário do Amanhã’ para a implementação de uma série de reordenações internas no 1º e 2º grau. O problema é que cada mudança no 1º grau reflete automaticamente no 2º grau, com o ingresso de mais recursos. Já temos essa demanda tramitando na Corregedoria, o que é um grande passo, mas não posso assegurar que conseguiremos implantar de imediato. Agora, nós faremos uma avaliação para estudar a viabilidade dessa e de outras demandas”, anotou o presidente do TJSC.