Revista da Esmesc traz artigo que aborda as constelações familiares - Academia Judicial - Poder Judiciário de Santa Catarina

O juiz auxiliar do Gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina Romano Enzweiller, acompanhado pela advogada Cláudia Galiberne Ferreira e pelo acadêmico de Direito Heitor Ferreira Gonzaga, assina artigo intitulado “Constelação familiar e a promoção da economia do medo: mais uma das muitas formas de violência contra a mulher”, publicado na última edição da Revista da Esmesc.

No estudo de 28 páginas, segundo resumo dos próprios autores, são analisados o conceito, origens e estrutura da constelação familiar, terapia divulgada por Bert Hellinger. Evidencia-se, de outro lado, a ligação havida entre constelações familiares e alienação parental, elementos de um mesmo bloco de medidas que perpetuam as violências praticadas contra as mulheres.

Sublinha-se o caráter machista da teoria e seu intuito de nulificar o sistema protetivo dos vulneráveis previsto na Constituição Federal e materializado no Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como na Lei Maria da Penha.

1ª Edição totalmente digital

A revista da Escola Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina (Esmesc), em sua edição de número 34, é a primeira em formato totalmente digital desde seu lançamento. Traz, além do artigo do juiz Romano, outros 14 trabalhos assinados por magistrados e alunos da Escola.

Os magistrados Bruno Makowiecky Salles, Eduardo Passold Reis, Leandro Ernani Freitag, Luiz Fernando Pereira de Oliveira e Pedro Manoel Abreu assinam artigos que tratam de temas como audiências de custódia, violência contra a mulher, medidas socioeducativas e métodos alternativos para resolução de conflitos, entre outros.

Para o diretor-geral da Esmesc, juiz Maximiliano Losso Bunn, a revista digital inaugura uma nova fase na Escola. “Percebemos as dificuldades que surgem e criamos oportunidades, facilidades e desenvolvimento de competências pedagógicas para colaborar com os estudos dos nossos alunos”, explica. Para o diretor, a publicação exprime a competência e expertise da Escola na preparação ao concurso da magistratura do Estado de Santa Catarina.