Equipe da CGJ faz correição presencial em três comarcas da região Oeste - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

O novo modelo de correição do Tribunal de Justiça de Santa Catarina ainda tem surpreendido. Desde 2023, o acompanhamento é feito com conversas e orientações para melhoria da tramitação processual. Na última semana, as avaliações presenciais aconteceram nas comarcas de Ipumirim, Chapecó e Campo Erê. 

A atividade inicia reunindo as equipes do cartório e gabinete para apresentação do programa de gestão. Servidores da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) e juiz-corregedor oportunizam uma robusta capacitação para gestão baseada em dados, conforme preconizado pelo Programa de Gestão de Unidades Judiciais (PGU). 

O programa está estruturado em três pilares fundamentais: Gestão Unificada, que integra o lançamento de minutas de atos judiciais e o cumprimento de atos processuais; Gestão de Gabinete, que visa organizar estrategicamente o fluxo processual, equilibrando as atividades desenvolvidas para atender a elevada demanda de casos novos, assim como as Metas do Conselho Nacional de Justiça, sem descuidar das prioridades legais, urgências e matérias sensíveis; e Gestão de Cartório, baseada no mapeamento de processos de trabalho e na automação de atividades sequenciais para aumentar a eficiência operacional, padronizar procedimentos e otimizar as tarefas de cumprimento dos atos processuais. 

Durante a correição, foram fornecidos modelos de fluxos de trabalho para otimizar a tramitação dos processos e eliminar gargalos e pontos de retrabalho nas unidades judiciais. Em Ipumirim e Campo Erê a correição aconteceu nas respectivas Varas Únicas. Na comarca de Chapecó, o trabalho aconteceu na 1ª Vara Cível, 1ª Vara Criminal e Juizado Especial Criminal e de Violência Doméstica. 

Avaliação positiva 

A notícia de que correições aconteceriam na comarca causava certa tensão nos servidores. Porém, essa visita trouxe novos olhares sobre o trabalho de fiscalização. A chefe de secretaria do foro da comarca de Campo Erê, Katia Leandra Frandaloso Dal Prá, conta que não havia correições presenciais na comarca há mais de 20 anos e que a avaliação foi muito positiva. 

“Antigamente, era intimidador. E hoje, da forma como ocorreu, foi um divisor de águas. Fizeram os apontamentos, trouxeram os dados e sentaram conosco, nos ensinando a utilizar o sistema de forma célere e eficiente. Nos auxiliaram, apontaram o que precisa ser melhorado e sugeriram meios de como utilizar o sistema para que ocorra essa melhora. E, ainda, se colocaram à disposição para nos ajudar com o que precisarmos. Até comentamos que eles poderiam vir com mais frequência!”, conta a servidora. 

A juíza e diretora do foro da comarca de Campo Erê, Vitória do Prado Bernardinis, complementa: “A correição presencial realizada pela CGJ na comarca de Campo Erê foi recebida com grandes expectativas por todos. As orientações repassadas à magistrada, bem como a todos os servidores e colaboradores da comarca, certamente contribuirão para o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional – atividade-fim do Poder Judiciário”. 

Em Chapecó, o juiz da 3ª Vara Cível, Marcos Bigolin, e sua equipe ficaram muito satisfeitos com a colaboração que receberam. “Impressionou que o corpo técnico tinha total conhecimento da unidade, desde índices numéricos às práticas rotineiras. Para além, apresentaram sugestões de rotinas e incrementos que, pelo que demonstrado, tendem a otimizar a prestação jurisdicional, com benefício real ao jurisdicionado e aos servidores.” 

A equipe que atuou nas comarcas do Oeste, de 8 a 11 de julho, era integrada pelo juiz-corregedor do Núcleo III, Humberto Goulart da Silveira; pela coordenadora do Núcleo III, Dayane Cristina Tonielo; pela assessora técnica Camila Bozzani; e pelos assessores correcionais Camila Antunes da Luz, Cátia Lucila Crestani, Elisa da Silva, Marcos Aurélio Mittersteiner, Matheus Maurício Mariath, Renato Vizentin e Gabriela Willemann Duarte.