Voltar Judlab é o ambiente para compartilhar soluções e ideias criativas dos coautores do PJSC

Compartilhar ideias em busca de soluções criativas para obstáculos cotidianos das unidades judiciais é um dos objetivos do Laboratório de Inovação do Poder Judiciário de Santa Catarina (Judlab/PJSC). Para incentivar a participação de servidores e de magistrados das 111 comarcas e do Tribunal de Justiça (TJSC), o programa Palavra do Presidente - Ao Vivo desta quinta-feira (8/10) apresentou os canais disponíveis para a interação e aproximação entre os gestores e os executores da prestação jurisdicional. O projeto implantado durante a pandemia da Covid-19 tem foco na inovação, com a intenção de integrar e informar por meio da aceleração de ideias - diretrizes da atual gestão do Judiciário catarinense.

O presidente do PJSC, desembargador Ricardo Roesler, ressaltou que o retorno gradual segue de maneira organizada e com obediência aos protocolos sanitários. Ele informou que a média atual de público nos fóruns do Estado é de 5,3 mil pessoas por dia, contra 23 mil diários antes da pandemia. "Mais uma vez estamos apresentando soluções com muita criatividade. Aproveito para anunciar que em breve daremos início ao projeto de revisão do planejamento estratégico, válido de acordo com as normas do CNJ, para o período de 2021 a 2026. E para a definição de conceitos de missão, visão e valores. Magistrados e servidores serão conclamados a participar por meio eletrônico para definir os objetivos estratégicos neste momento excepcional. E o Judlab foi criado justamente neste momento especial para repensarmos as nossas ações com muita criatividade", destacou.

Para o assessor da Presidência Marcos Leon Bianchi, todo colaborador é um potencial agente da inovação. A intenção é aproveitar o capital intelectual à disposição e incentivar o empreendedorismo interno, na busca do desenvolvimento de ideias e soluções, para que todos sejam agentes da transformação. Assim, qualquer colaborador pode apresentar uma proposta ao Judlab, desde que minimamente estruturada, para aperfeiçoar a eficiência do Judiciário. "Ninguém melhor para diagnosticar os problemas do que o profissional que trabalha na ponta. Costumamos dizer que uma ideia ruim é uma ideia não compartilhada. O que pode ser um absurdo no primeiro momento talvez seja a solução com a reunião de ideias. Inovar é ousar em sentido contrário, pensando diferente, no limite da legalidade", pontuou.

A chefe da Sessão de Apoio à Pesquisa da Academia Judicial, Mônica Nicknich, destacou que o estudo da inovação veio à tona na administração pública pela necessidade de prestar serviço de qualidade. Com o objetivo de diferenciar, avançar e qualificar, a inovação não é apenas a evolução da tecnologia da informação. "O Judlab fica dentro de cada colaborador e ninguém precisa ter medo de expor suas ideias, ousar e propor. Isso porque os nossos problemas são comuns. Também destaco o Expojud, que é o congresso de inovação, tecnologia e direito para o ecossistema de Justiça, que acontece de 13 a 16 de outubro, gratuito e on-line, onde os profissionais compartilham conhecimento e experiências. O nosso TJSC é finalista em duas categorias na premiação de inovação exponencial: institucional e enfretamento de crise", contou a servidora.

O assessor técnico da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) Daniel Moro de Andrade explicou os vários tipos de inovação além da tecnológica. Desde a disruptiva, passando pela incremental, chegando à aberta e ao processo criativo. "A inovação é o somatório de empatia, experimentação, ousadia, loucura e criatividade. O Judiciário precisa estar aberto a essas novas soluções e entender o que se espera dos colaboradores e do público que atendemos. O que todos esperam da Justiça? Por isso, precisamos ficar atentos às demandas. A tecnologia da informação não é o fim, mas na verdade é o meio para as transformações", anotou.

O Judlab está estruturado em três pilares: projeto de inovação, fórum de inovação e ferramental. O servidor Kleber Steinbach, da Assessoria de Planejamento (Asplan), explicou que todos os servidores e magistrados podem participar com sugestões e ideias de novas práticas pelo espaço disponibilizado no fórum de inovação. "A ferramenta é um catalisador de ideias, porque na hora de inovar precisamos ouvir especialistas de várias áreas para trabalhar no problema observando todos os ângulos. O nosso público é altamente criativo, conforme comprovamos em projetos anteriores, e o nosso objetivo é utilizar e proporcionar que essa criatividade possa ser explorada por todos. Quando a solução não for o sistema, precisamos analisar a causa do problema para buscar uma ação que possa aperfeiçoar o serviço prestado", acrescentou.

Para colaborar com sua ideia ou problema, acesse o Judlab.

Ouça o nosso podcast.

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

Copiar o link desta notícia.