Livro sobre justiça climática na perspectiva do direito da criança e do adolescente é lançado no TJSC - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina
Obra é da desembargadora Rosane Portella Wolff e da professora Josiane Veronese
Prestigiada a cerimônia de lançamento do livro “Justiça Climática sob o Olhar do Direito da Criança e do Adolescente”, nesta terça-feira (13), no Ático do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), em Florianópolis. A obra da coordenadora estadual da Infância e da Juventude, desembargadora Rosane Portella Wolff, juntamente com a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Josiane Rose Petry Veronese, apresenta histórias de crianças e adolescentes que, com sua linguagem, expressam como sentem o planeta e o que seria necessário para sua proteção.
“A importância deste trabalho é justamente trazer reflexões sobre o que nós podemos deixar para as nossas crianças e adolescentes em termos de direito e justiça ambiental. Essas reflexões são importantes neste momento em que o mundo passa por grandes modificações climáticas, e isso pode alterar sensivelmente, como já vem alterando, todo o meio ambiente”, anotou a desembargadora da Justiça catarinense.
O livro explora a justiça climática e suas conexões com o direito da criança e do adolescente, com tópicos sobre meio ambiente saudável, sustentabilidade, justiça para os animais e racismo ambiental. A coletânea também apresenta textos, em múltiplas variações e perspectivas, sobre o tema, com a participação de estudantes da pós-graduação em Direito da UFSC e professores convidados de outras instituições.
A professora explicou que o objetivo é tratar de um tema cuja discussão é imprescindível hoje - a questão ambiental. "Uma das coisas mais inspiradoras desta obra foi exatamente trazer a voz da criança. O primeiro chamado da obra é isso, dar realmente a voz para a criança. Na sequência, vêm todos os artigos científicos com os temas mais necessários. O artigo inicial trata desse grande aporte do direito da criança, que é a doutrina da proteção integral, e como essa doutrina visualiza a questão da proteção ambiental. Depois tivemos o belíssimo artigo da desembargadora", completou a coordenadora do Núcleo de Estudos Jurídicos e Sociais da Criança e do Adolescente (Nejusca), do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da UFSC.