Quitéria Tamanini Vieira é empossada como juíza de 2º grau do Tribunal de Justiça de SC - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina
Magistrada tem 27 anos no Judiciário catarinense
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) empossou nesta quinta-feira, 10 de julho, a magistrada Quitéria Tamanini Vieira no 16º cargo de juiz de 2º grau. A solenidade contou com a presença do presidente em exercício do Judiciário catarinense, desembargador Cid Goulart; do corregedor-geral da Justiça, desembargador Luiz Antônio Zanini Fornerolli; da 3ª vice-presidente do TJSC, desembargadora Janice Goulart Garcia Ubialli; e do ouvidor do TJSC, desembargador Osmar Nunes, entre outras autoridades.
Natural de Umuarama (PR), a juíza Quitéria Tamanini Vieira ingressou no Judiciário catarinense em janeiro de 1998. Ao longo da carreira, a magistrada foi promovida por antiguidade e merecimento nas diversas entrâncias, com passagens por comarcas como Laguna, Rio do Sul, Rio do Oeste, Jaraguá do Sul, Brusque e Blumenau. Além da formação em Direito, a juíza também é graduada em Psicologia. Ela também tem especializações em Direito Civil, Direito Penal, Direito Processual Penal e Gestão e Controle do Setor Público.
“Cabe a nós, magistradas e magistrados, não apenas aplicar a lei, mas compreendê-la em sua humanidade, aliás, em nossa humanidade. Ao assumir esse novo cargo como juíza substituta de 2º grau, com a consciência da grandeza desse desafio, eu quero agradecer profundamente a cada um de vocês por fazerem parte dessa história. Quem me conhece sabe que ser juíza para mim sempre foi e continuará sendo acreditar que a justiça deve ser firme, sem ser dura. Deve ser imparcial, sem ser indiferente. Deve ser técnica, sem ser fria. Eu acredito que a justiça, antes de ser uma ideia, é a essência que habita o nosso saber ser transcendendo, portanto, em muito ao saber fazer”, anotou a nova juíza de 2º grau do TJSC em seu discurso.
Além da atividade jurisdicional, a juíza Quitéria Tamanini Vieira foi designada para atuar em diversas funções administrativas e projetos especiais no Judiciário catarinense. Ela foi coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) na comarca de Blumenau. A magistrada também atuou na Casa da Cidadania nos municípios de Laurentino e Rio do Oeste, ambos no Alto Vale do Itajaí. Por fim, atuou em mutirões de conciliação e recebeu elogios formais do TJSC por sua dedicação, colaboração e comprometimento com a prestação jurisdicional.
O presidente em exercício do TJSC afirmou que a juíza de 2º grau contribuirá para o engrandecimento da Justiça de SC. “O engrandecimento a que me refiro, naturalmente, é o da justiça feita com amor, com carinho, com compreensão das dificuldades dos nossos semelhantes, e não aquela justiça, como muito bem disse a senhora, fria. Nós precisamos de seres humanos dotados de inteligência e de sensibilidade para tratar seus semelhantes da melhor maneira possível. Seja muito bem-vinda. E que a senhora traga a colaboração de que tanto precisamos, neste momento que os processos efetivamente se avolumam”, destacou.
A solenidade contou também com o diretor-executivo da Academia Judicial, desembargador Luiz Felipe Schuch; a presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), Janiara Maldaner Corbetta; o diretor do Foro da Seção Judiciária da Justiça Federal, juiz federal Jairo Gilberto Schäfer; e a presidente da Academia Catarinense de Letras Jurídicas (Acalej), Elizete Lanzoni Alves. O desembargador aposentado e ex-presidente do TJSC Nelson Schaefer Martins, além de familiares e amigos, também marcaram presença.
O advogado Ruy Samuel Espíndola falou em nome da Acalej e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC). “A doutora Quitéria ascendeu ao TJSC por aclamado merecimento, reconhecido por seus pares de areópago. Sua presença nesta Corte, senhor presidente, muito engrandecerá o sodalício e reforçará a esperança que precisamos ter, que devemos ter na justiça, seja como ideal, seja como instituição. Quitéria, que os ventos que te trouxeram a este sagrado posto da judicatura catarinense renovem o ardor e palpitem teu coração. Os do estandarte das mulheres que servem com nobreza e coragem a excelsa função de pacificar com justiça”, disse o advogado.