TJSC apresenta Programa Pontes em Blumenau e encerra etapa com escuta de mediadores - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

Diálogo, escuta e construção conjunta: com esses pilares, o Programa Pontes vem redesenhando a forma como o Judiciário catarinense trata os conflitos familiares. A iniciativa foi apresentada na última sexta-feira (25/7) à OAB subseção Blumenau pelo coordenador estadual do Cejusc (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania), juiz André Alexandre Happke, durante a reunião ordinária do conselho local.

O Programa Pontes, do TJSC, é uma iniciativa que visa promover a mediação e conciliação de conflitos, com foco inicial nas ações de família em segunda instância. O programa busca uma resolução de conflitos mais humana, rápida e eficaz, transformando a forma como os litígios são tratados e incentivando uma cultura de pacificação social. Desenvolvido pelo Grupo de Câmaras de Direito Civil, em conjunto com a Presidência do TJSC, a Cojepemec e o Cejusc Estadual Catarinense, o programa representa um avanço na atuação do Judiciário catarinense na tramitação de recursos.

A subseção de Blumenau, a segunda maior do Estado em número de advogados, possui dois dos Cejuscs mais atuantes de Santa Catarina: o Cejusc de Blumenau e o Cejusc Tributário. A atuação conjunta com o Cejusc Estadual, especialmente na fase judicializada e recursal, tem fortalecido o alcance do programa.

“A receptividade dos advogados blumenauenses não é só uma marca profissional. O jurisdicionado dali se destacou entre os que mais realizaram acordos nos recursos de família, mostrando que o cidadão é afinado com os métodos de solução consensual de conflitos”, destaca o juiz André.

Oficina do JudLab

Para marcar o encerramento da fase atual do Programa Pontes, o Laboratório de Inovação do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (JudLab) realizou na manhã de sexta-feira, dia 25 de julho, uma oficina para coletar dados e impressões com os mediadores envolvidos na iniciativa. Reunindo 64 participantes, a atividade buscou refletir sobre os aprendizados do programa e fomentar novas estratégias para aprimorar a mediação na fase recursal.

Com duração de uma hora e meia, a oficina foi conduzida pela servidora Silvia Priscilla Argenta, do JudLab. Durante o encontro, os mediadores tiveram a oportunidade de compartilhar experiências, sinalizar desafios e buscar soluções que possam fortalecer o papel da mediação como método eficiente de resolução de conflitos também em segundo grau.