Voltar 'Precisamos aprender a ser velhos', diz a socióloga Mônica no Seminário sobre o Idoso

Projeto Direito de ser Idoso é o tema do encontro

A presença de grande número de participantes, entre integrantes do Judiciário e do Ministério Público catarinense, advogados, membros dos conselhos de direitos do idoso e profissionais que prestam atendimento ao idoso, marcou na manhã desta segunda-feira (22), no Salão Pleno, o início do II Seminário Estadual do Projeto Direito de Ser Idoso, promovido pelo Núcleo V da Corregedoria-Geral da Justiça, em parceria com a Academia Judicial do Tribunal de Justiça.

O encontro foi aberto com a apresentação do Coral Vozes da Ilha em seresta, do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (Neti), da Universidade Federal de Santa Catarina, sob a coordenação de Eddy Ferreira de Souza Frantov e regência do maestro Nilzon Aguiar. O grupo de senhoras, vestidas a caráter, encantou os presentes com a apresentação de diversas canções.

Logo após, o secretário executivo em exercício da AJ, Ricardo Uliano, deu boas-vindas a todos em nome da diretoria executiva do órgão. Em seguida, o corregedor-geral, desembargador Luiz Cézar Medeiros, cumprimentou a todos, especialmente às integrantes do coral. Medeiros fez questão de ressaltar a importância do encontro que, durante dois dias, debaterá a questão do idoso. "Em 2025 dobraremos o número de pessoas idosas. Precisamos discutir cada vez mais essa temática, para evitar que os problemas hoje existentes não se multipliquem como o número de idosos", disse. Para o magistrado, a sociedade, através das entidades, tem que unir esforços na busca da dignidade e do respeito ao idoso.

A primeira palestra da programação esteve sob a responsabilidade da socióloga e mestre em enfermagem Mônica Joesting Siedler, com o tema "A família e o processo de envelhecimento". Ela trouxe uma pergunta: "Que família temos hoje?". Falou sobre a visão realista da família, mitos e verdades nos tempos atuais. "Afinal, todos se amam dentro do núcleo familiar?", perguntou a socióloga. Esses e outros questionamentos fizeram parte de sua explanação. "Precisamos aprender a ser velhos", sintetizou a palestrante.

Fizeram parte da mesa de abertura, além do desembargador Luiz Cézar e do servidor Ricardo, a presidente nacional de Gerontologia do Brasil e do Conselho Estadual do Idoso, Marília Celina Felício Fragoso; o diretor-geral da Escola Superior da Magistratura, juiz Cláudio Eduardo e Silva; a vice-presidente da Comissão do Idoso da OAB/SC, advogada Marilene Francisca de Campos; a presidente do Conselho Municipal dos Idosos de Florianópolis, Leny Baessa Nunes; e a coordenadora do Neti, Jordelina Schier. Ainda presentes à solenidade de abertura estavam o desembargador Salim Schead do Santos e o diretor-geral administrativo do TJ, Cleverson Oliveira.

A programação do seminário prossegue com os seguinte temas:
*11h15min às 12h - "Políticas Públicas para Atendimento da Pessoa Idosa"
*13h30min às 15h - "Conhecendo a Legislação"
*15h30min às 17h - Mesa "A Legislação e a Prática: análise crítica e sugestões de alteração do Estatuto do Idoso".

Dia 23/9
*10h às 10h30min - "Idoso Vítima de Violência - Identificação dos Sinais e Abordagem"
*10h45min às 12h30min - Mesa "Violência Contra o Idoso, o que Fazer?".

 

Imagens: Heloisa Guarezi/Assessoria de Imprensa do TJSC
Conteúdo: Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa, Maria Fernanda Martins e Sandra de Araujo
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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