Voltar CEAV realiza oficina com alunos de Direito sobre escuta humanizada e não revitimizadora 

Atendimento às vítimas de violência doméstica esteve em foco 

A Central Especializada de Atendimento às Vítimas de Crimes, de Atos Infracionais e de Violência Doméstica e Familiar (CEAV), um dos braços da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Cevid), do TJ, promoveu nesta semana uma oficina prática com orientações para a escuta humanizada e não revitimizadora da mulher em situação de violência para acadêmicos de Direito da Faculdade Cesusc. O trabalho foi desenvolvido pela juíza Naiara Brancher, coordenadora adjunta da Cevid, e pelas servidoras Michelle Hugill (Cevid) e Ivone Ester Vidal Borges (CEAV).

A oficina foi realizada com o objetivo de aproximar a universidade a este tema tão sensível para a sociedade - violência doméstica -, e a ideia é criar um espaço para o desenvolvimento de mais atividades capazes de orientar e capacitar os alunos no atendimento às vítimas, em parceria com a CEAV. “Estamos trabalhando na confecção de um termo de cooperação para tornar a Faculdade Cesusc em nova parceira da CEAV, justamente para incrementar o atendimento e a assistência jurídica às vítimas de crimes que recepcionamos”, adianta Ivone Borges.

A oficina desta semana, realizada na última quarta-feira (8/5), foi acompanhada por acadêmicos da 7ª, 8ª e 9ª fase do curso de Direito, que atualmente cursam a disciplina Prática Jurídica Real no Escritório de Atendimento Jurídico - ESAJ. Os estudantes registraram satisfação ao participar da atividade proposta pelo TJ. “A oficina prática foi de extrema importância, pois permitiu ver a questão da violência doméstica sob outra perspectiva e mostrou que todos precisamos ter um olhar mais sensível no acolhimento às vítimas”, afirmou a acadêmica Isadora Rensi.

Sua colega, Marcela Puls, foi mais adiante: “Fiquei impressionada com a disposição da juíza e das servidoras em compartilhar informações sobre essa nova abordagem no âmbito jurídico. Trata-se de um assunto de extrema importância para o nosso Direito, e é reconfortante saber que essas mulheres poderão ser ouvidas e compreendidas de maneira justa e empática”. Além das alunas, prestigiaram o evento os professores Ariani Folharini Bortolatto, coordenadora do Centro de Produção Jurídica da Faculdade Cesusc; Mário Davi Barbosa, do Núcleo de Direito Penal do ESAJ/CESUSC; Isis Garcia e Gabriela Jacinto Barbosa. 

Imagens: Divulgação/Cesusc
Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa
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