Voltar Com avaliação da CEF, Tribunal adquire prédio de 12 andares no centro da cidade

Negociação resultou em economia de R$ 18 milhões

O Tribunal de Justiça definiu a aquisição do Centro Comercial ACCR, prédio de 12 andares e quase 9 mil metros quadrados localizado na rua Presidente Coutinho, centro da capital. A edificação já é ocupada por setores administrativos do Judiciário, que por seu uso paga aluguel mensal. As negociações para a transação tiveram início em maio do ano passado e resultaram, ao final, no fechamento do negócio por R$ 59.850.000 - cerca de R$ 18.000.000 menos do que a proposta inicial do proprietário. O valor final incluiu também as benfeitorias realizadas no prédio pelo proprietário.

Para isso, o TJ montou duas comissões - imobiliária e de negociação -, submeteu o imóvel à avaliação oficial da Caixa Econômica Federal (CEF) para chegar ao preço justo, e depois levou o assunto à aprovação do Conselho de Gestão, Modernização Judiciária, de Políticas Públicas e Institucionais. O desembargador Torres Marques, vice-presidente do Tribunal de Justiça e relator da matéria, explicou aos integrantes do Pleno todo o trabalho realizado nesse período para levar a negociação a um bom termo. O imóvel, por já servir ao TJ, encontra-se em uso e com toda a infraestrutura necessária para o bom funcionamento das atividades, como rede hidráulica, elétrica e de cabeamento de informática. O contrato de aluguel, por sua vez, venceria no final deste ano e obrigaria a locação de novo espaço, bem como a paralisação dos serviços para mudança dos setores.

"Nesse contexto em que está demonstrada a utilidade do imóvel às atividades e a adequação do preço ao valor de mercado, segundo estimativa oficial da CEF, a aquisição nos pareceu uma boa alternativa para seguirmos no processo de modernização do Poder Judiciário e de constante busca de celeridade na distribuição da justiça", destacou. O presidente do Tribunal, desembargador Nelson Schaefer Martins, lembrou que o próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ), quando de sua última inspeção no Estado, anotou a necessidade de solução para o contrato de aluguel do imóvel e apontou a aquisição de imóvel próprio como o caminho mais indicado. Os recursos para a compra serão provenientes do Fundo de Reaparelhamento da Justiça (FRJ) e do Sidejud.

Imagens: Divulgação/Susi Carvalho/UPC
Conteúdo: Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa, Maria Fernanda Martins e Sandra de Araujo
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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