Voltar Comarca de Araranguá inicia primeiro grupo reflexivo para homens autores de violência

Grupo foi idealizado pela juíza da 1ª Vara Criminal de Araranguá

Na última quarta-feira (22/5), teve início o primeiro encontro do Grupo Reflexivo Para Homens Autores de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da comarca de Araranguá. O encontro contou com a participação do promotor de justiça Pedro Lucas de Vargas, titular da 6ª Promotoria de Justiça da comarca de Araranguá, que falou sobre a Lei Maria da Penha e os objetivos do grupo reflexivo para homens autores de violência.

A criação do grupo na comarca faz parte do projeto piloto pensado e revisado pela magistrada titular da 1ª Vara Criminal de Araranguá, Thania Mara Luz, como meio de prevenção de conflitos, que busca uma nova visão quanto à discussão do tema da violência doméstica e familiar entre homens com medidas protetivas de urgência fixadas em seu desfavor.

O grupo contará com a presença de duas facilitadoras, Eva Helena Pereira Gonçalves e Zeli Terezinha Réos, da Polícia Civil, e três observadoras, Rafaela de Jesus Colares e Caroline Florêncio Domingos, da Polícia Militar, e Helena Gonçalves Zacarias, estudante de psicologia, que participaram previamente aos encontros de diversas reuniões sobre a temática ao longo do ano de 2023 e do corrente ano, as quais exercerão trabalho voluntário e promoverão a reflexão sobre o tema com os nove participantes do primeiro grupo.

O encaminhamento dos participantes do projeto piloto foi realizado mediante determinação judicial da magistrada titular da 1ª Vara Criminal de Araranguá, no momento da aplicação de medidas protetivas de urgência em favor de mulheres que seriam vítimas de violência doméstica e familiar; antes do início dos encontros, foi realizada entrevista inicial dos participantes com a assistente social forense Márcia Carboni da Silva Daros.

O primeiro grupo tem previsão de 10 encontros semanais em que serão discutidos diversos temas relevantes, como parentalidade e conceito de machismo estrutural, além de questões de gênero e de masculinidade, buscando a reflexão com todos os participantes. Assim, o grupo apresenta caráter reflexivo e não terapêutico.

Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa
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