Voltar Corregedoria-Geral da Justiça registra sucesso em novo método de correição judicial

As frequentes correições judiciais realizadas em unidades do Estado têm demonstrado o sucesso da iniciativa da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) de instituir um novo método de trabalho, focado principalmente na gestão da unidade, na adoção de recursos tecnológicos e na integração entre cartório e gabinete.

A partir de abril de 2023 as correições passaram a contemplar outros aspectos para além da mera inspeção, como esclareceu a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Denise Volpato: “A fiscalização da atividade jurisdicional continua essencial ao bom funcionamento do Judiciário catarinense, entretanto é igualmente importante orientar e auxiliar magistrados a implementar uma administração eficaz da unidade judiciária, sobretudo mediante adequada gestão de pessoas e utilização de ferramentas informatizadas desenvolvidas pela Corregedoria, como robôs de automação e painéis de BI, que tornam mais célere a prestação jurisdicional.”

Já na experiência inaugural da metodologia, na Vara da Fazenda de Balneário Camboriú, foi observado relevante ganho de produtividade após a implementação de métodos de gestão do acervo sugeridos pela CGJ.

Após poucos meses de trabalho sob as novas diretrizes, o acervo concluso sofreu sensível redução, conforme demonstrativo gráfico extraído dos sistemas de Business Intelligence geridos pela CGJ.

Gráfico Numopede.

Os números (ainda que iniciais) refletem a importância do apoio institucional da Corregedoria-Geral da Justiça aos magistrados no tocante a iniciativas de capacitação e gestão de métodos de trabalho.

Para além do constante monitoramento remoto das unidades do Estado, a desembargadora Denise Volpato discorreu ainda sobre a importância das visitas presenciais: “Comparecer às unidades para correição nos permite observar de perto os desafios enfrentados pelo primeiro grau de jurisdição e compreender mais intimamente os anseios da comunidade jurídica local, o que nos possibilita apontar soluções próprias a cada caso. Não basta apontar deficiências, mas é premente que sejam levados ao conhecimento dos magistrados e dos servidores métodos de aprimoramento da gestão das rotinas de trabalho.”

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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