Voltar Des. Torres Marques homenageia juiz Szpoganicz na inauguração do Fórum de Armazém

Nova sede vai privilegiar conciliação

A nova sede da comarca de Armazém, inaugurada em solenidade realizada na manhã desta sexta-feira (27/6), promoverá também alterações nas características da prestação jurisdicional oferecida naquela unidade. A crença foi exposta pelo juiz Sancler Adilson Alves, diretor do foro, durante discurso em que agradeceu o empenho de todos na materialização da obra, que triplica a capacidade de realizar audiências na comarca. Essa circunstância, acrescentou, possibilitará a realização de pautas simultâneas e abrirá caminho para uma forte política de valorização dos meios não adversariais de resolução de conflitos, com reforço das equipes de conciliação e mediação. "Justiça não se faz somente com sentenças; ela é também uma construção coletiva entre as partes envolvidas, em busca da verdadeira pacificação social", opinou.

A cerimônia de inauguração, comandada pelo vice-presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Antônio Torres Marques, foi marcada por homenagens. Isabela Szpoganicz, filha do falecido juiz João Rui Szpoganicz, que dá nome ao Fórum, descerrou a placa de bronze em memória do pai; Laura Beckauser da Rosa, viúva do senhor José Diomário da Rosa, que doou parte do terreno onde foi edificado o Fórum, cortou a fita inaugural, em honra dividida com o prefeito, Jaime Wensing. A administração municipal doou a outra metade da área, que suplanta 5 mil metros quadrados, além de garantir o calçamento e arruamento da região circunvizinha ao Fórum.

A comarca de Armazém atende a uma população de 22 mil habitantes, integrada pela cidade-sede e pelas vizinhas Gravatal e São Martinho. O novo Fórum representou investimento superior a R$ 4 milhões, tem mais de 1,5 mil metros quadrados de área construída e capacidade para abrigar, inicialmente, duas varas, porém com a possibilidade de ser ampliado para instalação de uma terceira unidade jurisdicional.

O desembargador Torres Marques, em seu pronunciamento, destacou a origem dos recursos que viabilizaram a construção da obra: o Fundo de Reaparelhamento da Justiça. Criado em 1980, na gestão do então desembargador Aires Gama, o fundo foi uma solução de vanguarda à época e até os dias atuais garante investimentos na área de ampliação dos espaços físicos do Judiciário catarinense. O corregedor-geral de Justiça, desembargador Luiz Cézar Medeiros, prestigiou a solenidade, ocorrida sob a chuva constante que assola o sul catarinense. Mesmo assim, um bom público compareceu para acompanhar o ato solene.

Imagens: Ângelo Medeiros/Ike Bottega - TJSC
Conteúdo: Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa, Maria Fernanda Martins e Sandra de Araujo
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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