Voltar Escola Restaurativa prega nova base para relações pessoais em escolas de Camboriú

A juíza Karina Müller, diretora do foro da comarca de Camboriú e titular da Vara da Família, Infância, Juventude, Idoso, Órfãos e Sucessões daquela unidade, participou recentemente (28/9) do projeto Escola Restaurativa, que visa promover reflexões e sensibilização para melhorar os relacionamentos interpessoais e transformar conflitos na comunidade escolar por meio de rodas de conversa inspiradas na Justiça Restaurativa.

Durante todo o dia, a magistrada e seis facilitadoras do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC), Maria Conceição de Aguiar, Magda Regina Casara, Magda Fiegenbaum, Liliane Bisinella, Carolina Bernat Spazzini e Priscila Boeno dos Santos, estiveram na Escola Básica Municipal Lucinira Melo Rebelo em atuação junto de alunos e professores. Esta é a primeira escola do município a receber tal iniciativa.

Participantes do programa com bandeiras do estado e do projeto.
 

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que coordena a iniciativa por meio do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (NUPIA), mais de 600 alunos participaram de círculos de construção de paz na escola. No total, 19 facilitadores especializados na metodologia se reuniram com estudantes e professores em um ambiente chamado de "círculo restaurativo". Cada um teve a oportunidade de compartilhar e de ouvir vivências. O círculo de construção de paz e a comunicação não violenta são aplicados para auxiliar na resolução de conflitos e violências vividos na comunidade escolar.

A magistrada enalteceu o trabalho do NUPIA, do MPSC, em levar o projeto aos alunos. “Podemos perceber o quanto a Justiça Restaurativa tem um potencial transformador na educação. Hoje foi um dia de sensibilização na escola, e a parceria entre o Poder Judiciário e o MP catarinense foi fundamental”, observou.

Sobre o projeto

A Escola Restaurativa foi pensada no Grupo Gestor de Justiça Restaurativa no Estado de Santa Catarina (GGJR-SC), composto de entidades como o Poder Judiciário, o Governo do Estado, por meio de suas secretarias, a Defensoria Pública Estadual, a OAB/SC, a FECAM, a UDESC e a UNISUL. A formatação do projeto foi idealizada pelo NUPIA, do MPSC, que adapta os encontros à necessidade de cada escola.

Objetos infantis em roda.
 

A proposta da construção dos círculos de paz é contribuir para a melhoria dos ambientes educacionais e o fortalecimento dos laços interpessoais. Por meio do diálogo aberto e da criação de espaços seguros para a expressão, alunos e professores aprendem a lidar com conflitos de maneira construtiva e a promover uma convivência mais harmoniosa e produtiva.

Imagens: Divulgação/Comarca de Camboriú
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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