Voltar Especialistas garantem: 'Conciliação traz paz de espírito e conforto para as partes'

A comarca de São José realizou audiência de mediação em um processo que tramita na Vara de Família desde 2014. Por meio de um diálogo aberto e franco, mediado por Lia Flávia Dobrikopfmohr, chegou-se a um acordo que restabeleceu o convívio do filho com o pai.

A conciliação é o momento processual no qual as partes têm a possibilidade de falar o que pensam e desejam, com plena autonomia. Segundo Lia, a audiência foi permeada por emoção e falas carregadas de lembranças do passado. Em comum, os pais demonstraram o amor pelo filho e o desejo que tudo se resolvesse da melhor forma para ele.

Lia Flávia Dobrikopfmohr é mediadora cadastrada, sob a supervisão da instrutora Crystiane Uhlmann, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Os conciliadores relatam que, ao entrar na sala de audiência, as partes esperam que o desfecho seja um acordo homologado pelo magistrado, o que nem sempre acontece. Ainda assim, ressaltam, o processo de conciliação dá a possibilidade para que as partes falem, sejam ouvidas e compreendidas.

É exatamente o que costumam salientar os membros da Coordenadoria Estadual do Sistema dos Juizados Especiais e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Cojepemec): “A conciliação traz a paz de espírito e o conforto necessários para as partes seguirem em frente”.  No caso específico, para propor uma trégua em tantos anos de disputa.

O caso de São José merece destaque porque em breve será realizada em todo o Brasil, de 7 a 11 de novembro, a 17ª Semana Nacional da Conciliação, com o objetivo de estimular o uso dos meios consensuais de solução de litígios. O tema desta edição é “Menos conflitos, mais recomeços”.

Realizada anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça, a campanha envolve os Tribunais de Justiça, Tribunais do Trabalho e Tribunais Federais e abrange demandas judicializadas em 1º e 2º graus, além de situações pré-processuais.

De acordo com o desembargador Sílvio Orsatto, vice-coordenador da Cojepemec, “o objetivo é aproximar o cidadão do Poder Judiciário para que possa resolver o seu conflito de forma mais célere, com o menor custo possível”.

Imagens: Divulgação/CNJ
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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