Ex-dirigentes do TJSC, desembargadores Tycho Brahe e Alberto Costa completam 80 anos - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

Os desembargadores aposentados Tycho Brahe Fernandes Neto e Alberto Luiz da Costa, ambos naturais de Florianópolis e ex-dirigentes do Judiciário catarinense, completaram 80 anos nesta semana. O desembargador Tycho Brahe foi presidente do Tribunal Regional Eleitoral (1988/1989), corregedor-geral da Justiça (1990/92) e presidente do Tribunal de Justiça (1994/96).

Formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi um dos fundadores da Escola Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina (Esmesc). Em carreira acadêmica destacada, publicou várias obras sobre Direito, com atenção especial sobre a história do Judiciário barriga-verde. Seu aniversário foi comemorado na última quinta-feira (15/1).

O desembargador Alberto Luiz da Costa, aniversariante desta sexta-feira (16/1), ingressou na magistratura catarinense em 1967 e dela se despediu em 2005, com mais de 50 anos dedicados ao serviço público em geral. Em sua bem-sucedida carreira, o magistrado, com formação superior nas áreas de Filosofia e Direito, ocupou cargos de grande relevância - foi presidente do Tribunal Regional Eleitoral e diretor da Escola Superior da Magistratura e da Associação dos Magistrados Catarinenses.

Durante sua carreira de juiz de 1º grau, Alberto Costa atuou nas comarcas de Joinville, Mondaí, São Miguel do Oeste, São José, Chapecó e Capital. De 1980 até 1987, em sua passagem pela comarca da Capital, o magistrado foi titular da 1ª Vara Criminal e, nesta condição, presidiu inúmeros júris envolvendo crimes rumorosos daquele período.

Chegou ao cargo de desembargador em 1990, e teve sempre atuação destacada nas câmaras criminais. Ocupou os principais cargos na estrutura do Judiciário catarinense, desde a Presidência (em períodos de interinidade), passando pela Vice-Presidência e Corregedoria-Geral.

"Trata-se de dois magistrados que souberam honrar a toga que vestiram, com trajetórias pessoal e profissional dignificantes", resumiu o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Nelson Schaefer Martins, ao referir-se aos dois colegas.