Expectativa otimista pela chegada do processo eletrônico a comarcas do sul de SC - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

Na expectativa de poder oferecer uma prestação jurisdicional mais célere e efetiva para a sociedade, a juíza Débora Driwin Rieger Zanini, titular da 2ª Vara Criminal da comarca de Criciúma, está otimista com a implantação do processo eletrônico no sul do Estado. Ao final da tarde da última segunda-feira (28/7), no Salão do Júri do Fórum de Criciúma, ela integrou o grupo de magistrados, assessores e chefes de secretaria de 10 comarcas da região, que esteve reunido com dirigentes do Conselho Gestor de Tecnologia da Informação (CGInfo).

Na oportunidade, como de hábito nas comarcas que estão prestes a ingressar na era virtual, o desembargador Jorge Henrique Schaefer Martins fez uma explanação sobre o projeto IPE (SAJ5 - Processo Digital), seguida de esclarecimentos práticos e pontuais sobre aspectos técnicos, sob responsabilidade do juiz de 2º grau Dinart Francisco Machado, do assessor Giovanni Moresco e do técnico Lúcio Franzen. Verdadeira imersão em uma realidade que já alcança mais de 80 comarcas em todo o Estado e que, até outubro, cobrirá todas as unidades de 1º grau.

Desta feita, as comarcas beneficiadas serão Araranguá, Lauro Müller, Orleans, Santa Rosa do Sul, Sombrio e Urussanga (ciclo 16); Criciúma, Forquilhinha, Içara e Turvo (ciclo 17). O primeiro destes dois ciclos terá virada de chave na próxima segunda-feira (4/8); o seguinte, em 18 de agosto. "Sou otimista por natureza, creio que quanto mais rápida for nossa adaptação, melhores resultados poderemos oferecer para a comunidade", afirma a juíza Débora.

A magistrada, em sua primeira intervenção após a apresentação do CGInfo, questionou a possibilidade de digitalizar todo o acervo de sua unidade, composto atualmente de quatro mil processos. Embora a prioridade no momento seja a implantação do processo virtual, os técnicos acreditam que seja viável atender ao pleito em médio prazo. "Certa dificuldade teremos, é natural, mas temos que olhar para o futuro", concluiu a magistrada.