Voltar Famílias adotantes aproveitam reuniões virtuais para tirar dúvidas e discutir pandemia

O grupo "As Cores da Minha História", vinculado à Vara da Infância e Juventude da comarca de Joinville, realizou mais uma videoconferência com famílias que recebem acompanhamento em processos de adoção de crianças acima de dois anos. Devido à pandemia da Covid-19, psicólogas e assistentes sociais adaptaram seu formato para seguir no apoio técnico aos adotantes.

O grupo é coordenado pela psicóloga Francine Cassol Reimann de Quadros e pela assistente social Julia Cristina Vicenzi, e o projeto acontece desde julho de 2017. Os encontros presenciais ocorriam sempre às quartas-feiras, das 15h às 17h, quinzenalmente, e passaram a ser virtuais.

"A diferença entre o encontro presencial e o virtual foi a possibilidade de toda família participar, tendo em vista que a grande maioria está realizando trabalho em home office. Nos encontros presenciais predominava a participação de apenas um membro da família, aquele que estava em licença adotante", explica a psicóloga Francine.

Além dos adotantes, no encontro virtual também as coordenadoras podem ter um breve contato com os adotandos, que não participam dos encontros porque os assuntos abordados são voltados ao público adulto.

Na opinião de uma das famílias participantes, "foi uma experiência nova e os organizadores estão de parabéns pela iniciativa, e acho que o pessoal se abre mais para compartilhar a experiência da adoção. É um caminho novo e que tem tudo para dar certo como uma boa alternativa".

Neste último encontro virtual, os principais assuntos debatidos foram típicos dos encontros presenciais, relativos ao processo de adaptação da convivência entre adotantes e adotados, com o incremento de temas peculiares ao momento da pandemia, ou seja, os desafios de conciliar o home office, ensino a distância e atividades domésticas.

Atualmente, as coordenadoras acompanham cinco famílias e todas participaram do encontro. "Embora o encontro virtual seja uma novidade para esse grupo, todos o acolheram. Desse modo, foi possível manter o acompanhamento profissional e o compartilhamento das vivências entre os adotantes, conforme os objetivos previstos por essa modalidade", comenta a assistente social Júlia Cristina Vicenzi.

Outra família participante também aprovou o formato de encontro por meio de videoconferência. "Estamos vivendo novas experiências como pais e responsáveis. E, nesse momento de isolamento social, a forma mais próxima de compartilharmos nossas descobertas é através da videoconferência. É assim que consigo contar e ouvir novas histórias e tirar dúvidas. Eu só tenho a agradecer", revela um dos participantes, que não pode ser identificado.

Imagens: Divulgação/Pixabay
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

Copiar o link desta notícia.