GMF/TJSC inicia projeto "Oficina de Saúde Mental no Socioeducativo com Jogos Sérios" nas unidades de SC - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

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Voltar GMF/TJSC inicia projeto "Oficina de Saúde Mental no Socioeducativo com Jogos Sérios" nas unidades de SC

Unidade visitada foi o Centro de Internação Feminino (CIF) de Florianópolis, no bairro Agronômica

21 Maio 2025 | 14h55min
  • Saúde

A equipe multidisciplinar do Grupo de Monitoramento e Fiscalização dos Sistemas Prisional e Socioeducativo (GMF) iniciou na segunda-feira, 19 de maio, a implementação do projeto “Oficina de Saúde Mental no Socioeducativo com Jogos Sérios". A unidade visitada foi o Centro de Internação Feminino (CIF) de Florianópolis, no bairro Agronômica.

A realização da oficina contou com o apoio do Departamento de Administração Socioeducativa (DEASE), da Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri). Os chamados jogos sérios, que combinam elementos lúdicos com objetivos educacionais e terapêuticos, oferecem uma abordagem inovadora e eficaz das questões de saúde mental. Eles facilitam a expressão emocional, a resolução de conflitos e o desenvolvimento de habilidades sociais, contribuindo para a reintegração social dos adolescentes.

O jogo adotado pela equipe multidisciplinar do GMF foi desenvolvido pela farmacêutica Júlia Vasconcelos de Sá Alves no mestrado de Psicofarmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).


 

Até o final do ano, a oficina passará por dez unidades socioeducativas que contam o maior número de adolescentes em uso de psicotrópicos, com ou sem diagnóstico de transtorno mental, no Estado de Santa Catarina. A iniciativa consiste em um encontro de uma hora e meia para discutir temas pertinentes a saúde mental, como compreensão dos sintomas, não estigmatização do sofrimento psíquico, prevenção, hábitos saudáveis, relações interpessoais, adesão ao tratamento e estrutura de serviços de saúde disponíveis.

As oficinas de saúde mental visam promover o bem-estar psicológico e emocional dos jovens internados, conforme preconizado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei (PNAISARI), e pretendem proporcionar um ambiente seguro e acolhedor, no qual os jovens podem discutir e aprender sobre cuidados com a saúde mental.


 

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