Voltar Iniciativa do TJSC, Programa Indira é modelo para experiência similar em Pernambuco

Inspirado na Justiça catarinense, o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), com sede em Recife-PE, está desenvolvendo uma política institucional nos moldes do Programa Indira.  A reunião de alinhamento entre os Tribunais foi realizada de forma virtual nesta quarta-feira (13). 

Pioneiro no país, o programa implementou uma política de prevenção e de medidas de segurança voltada ao enfrentamento da violência doméstica e familiar contra magistradas, servidoras, terceirizadas e demais colaboradoras do PJSC. São realizados atendimentos individuais e rodas de conversas, ações que já alcançaram cerca de 350 mulheres em apenas um ano. 

“O grande objetivo é conferir acolhimento institucional às mulheres em situação de violência”, explicou a juíza catarinense Naiara Brancher na reunião. O programa foi lançado em agosto de 2022, em uma união de esforços entre a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Cevid) e o Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS), do TJSC. 

O nome do programa é uma homenagem a Indira Mihara Felski Krieger, técnica judiciária de 35 anos lotada na comarca de Itajaí, morta em janeiro de 2022. No mesmo mês daquele ano, Cleci Kehl Zeppe, servidora terceirizada da comarca de Dionísio Cerqueira, também foi assassinada. Seis meses depois, em Anchieta, a servidora Marivane de Aguiar Brancher foi vítima de feminicídio. 

Elas compõem uma estatística trágica e alarmante. De acordo com pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 10.655 mulheres foram vítimas de feminicídio no país entre 2015 e 2023. São registrados, em média, quatro feminicídios por dia no Brasil. De Santa Catarina, além de Naiara, participaram do encontro a servidora Michelle de Souza Hugill, da Cevid, e a policial civil Bruna Mafra Castilho. 

Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa
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