Voltar Judiciário catarinense apresenta as boas práticas na gestão de resíduos para comitiva do TCE 

apresentação das boas práticas na gestão de resíduos
 

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) recebeu na terça-feira (12) a Comissão ASG (Ambiental, Social e Governança), do Tribunal de Contas do Estado (TCE), para a troca de boas práticas na gestão dos resíduos. Durante duas horas, a comitiva do TCE tomou conhecimento das iniciativas e dos projetos que integram a política de sustentabilidade do Judiciário catarinense. Após a reunião, a delegação fez visita técnica aos ambientes de gerenciamento de resíduos no TJSC. Segundo a Associação de Coletores de Materiais Recicláveis (ACMR), cerca de 90% dos resíduos coletados no Judiciário catarinense são reciclados.

A Comissão ASG foi recepcionada, entre outros servidores, pelo diretor-geral administrativo, Alexsandro Postali; pela chefe da Secretaria de Gestão Socioambiental (SGS), Helen Petry; pela diretora de Infraestrutura, Fernanda de Jesus; pela chefe da Divisão de Serviços Gerais, Vivian Fagundes Ferreira; e pelo diretor de Engenharia e Arquitetura, Everton Tischer. Já o TCE foi representado pela diretora-geral administrativa, Thais Serpa; pela coordenadora da Comissão ASG, Ana Sophia Besen Hillesheim; e pelos integrantes da comissão Alexandre Thiesen Becsi, Andressa Zancanaro e Azor El Achkar. 

“É muito importante o interesse do TCE em compartilhar conosco conhecimento sobre esses temas que compõem a pauta ESG/ASG. Atualmente, compreendemos que a gestão de resíduos sólidos é uma ferramenta essencial e que merece atenção administrativa. O PJSC, com maturidade, avança na compreensão completa do processo, desde o início até o fim, medindo e avaliando os impactos da cadeia toda. Este instrumento de gestão tem como objetivo evidente a redução dos impactos associados à gestão de resíduos, considerando aquilo que é previsto e propagado como reflexo em um futuro próximo”, anotou o diretor-geral administrativo, Alexsandro Postali. 

Conversa com representantes do TCE
 

A gestão de resíduos teve início no Judiciário catarinense, de forma institucionalizada, em 2009. No início, o papel era o resíduo coletado em maior quantidade, mas com o advento do processo eletrônico o plástico passou a ser o material recolhido em maior número. A chefe da SGS explicou também que alguns materiais têm logística reversa, como as lâmpadas fluorescentes e os suprimentos de impressão, porque são devolvidos para a reciclagem pelo vendedor do produto. Já o pó de café, por exemplo, é encaminhado para um projeto de compostagem no Arquivo Central do TJSC, em Palhoça. Materiais de obras, recicláveis, baterias, pilhas e resíduos de saúde também têm uma destinação correta.

Por ser a última parte do processo, a gestão de resíduos sofre um estigma. “Com a gestão de resíduos, é possível identificar se os produtos e serviços adquiridos possuem um desempenho sustentável, qual é a melhor matéria-prima para reciclagem e o descarte adequado para cada produto. Assim, conseguimos entender o ciclo de vida de produtos e de serviços para a melhoria do desenvolvimento sustentável. O reciclável não é lixo, mas sim um material que será transformado em outro produto. Por isso, cuidamos da higiene e do acondicionamento dos materiais coletados. No contexto da gestão de resíduos, a responsabilidade é compartilhada entre toda a área administrativa. Também a sensibilização e a capacitação para o descarte correto são muito importantes”, explicou Helen Petry. 

Além de reduzir a oferta de copos de plástico para que cada servidor e magistrado tenha sua própria xícara, por exemplo, a Diretoria de Infraestrutura também trocou as esponjas de lavar louças, feitas de material sintético, por esponjas de origem vegetal. Na Diretoria de Engenharia e Arquitetura, as lâmpadas fluorescentes são devolvidas por logística reversa e trocadas pelas de LED, mais eficientes. Os aparelhos de ar-condicionado antigos estão sendo substituídos pelos de modelo split. O Judiciário catarinense ainda conta com 24 estações de tratamento de esgoto onde não existe rede pública, coberturas verdes, reaproveitamento de águas pluviais e energia renovável entre outras iniciativas. 

apresentação das boas práticas na gestão de resíduos
 

“Agradecemos a recepção, porque foi muito rica essa conversa. E sempre as trocas entre o Tribunal de Contas e o Tribunal de Justiça são muito importantes para o desenvolvimento dessas instituições. Então a gente agradece e acha muito produtiva essa parceria entre os dois órgãos, que têm muitas semelhanças e muitos desafios parecidos”, anotou a diretora-geral administrativa do TCE. 
  
Alguns números de 2023 

- 104 toneladas de resíduos resultantes da destruição de bens apreendidos e da fragmentação de documentos sigilosos receberam destinação ambientalmente correta; 
- 28 toneladas de resíduos recicláveis foram coletadas nas unidades do Judiciário catarinense em Florianópolis; 
- 3,5 mil toneladas de resíduos de obras tiveram a destinação correta prevista em contratos; 
- 16,5 mil lâmpadas fluorescentes e mais de 307 quilos de suprimentos de impressão sofreram logística reversa; 
- 2,6 toneladas recicladas na fragmentação de processos de 2º grau; 
- 4,2 mil itens doados entre os bens apreendidos; 
- 7,5 mil móveis ou eletrônicos doados entre os bens inservíveis; 
- 270 quilos de tecidos doados pela Caixa Solidária.

Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa
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