Voltar Júri define pena de 22 anos de prisão para acusado da morte do surfista Ricardinho

Após mais de 24 horas de sessão distribuídas em dois dias, o ex-soldado PM Luis Paulo Motta Brentano foi condenado a 22 anos de reclusão pelo assassinato do surfista Ricardo dos Santos, o "Ricardinho", mais oito meses de detenção por embriaguez ao volante e quatro meses sem Carteira Nacional de Habilitação. A sentença foi lida pela juíza Carolina Ranzolin Nerbass Fretta.

O cumprimento da pena já terá início, visto que a magistrada manteve o encarceramento do réu em caso de recurso contra a decisão. No prazo de cinco dias, o ex-policial militar será levado da prisão do Batalhão da PM, em Joinville, onde estava há dois anos, para penitenciária comum.

Ricardinho foi morto no dia 19 de janeiro de 2015 na Guarda do Embaú, após uma discussão com o acusado. Segundo consta nos autos, o militar teria sacado uma pistola e efetuado disparos contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu após intervenção cirúrgica em hospital do município de São José.

O julgamento foi presidido pela juíza Carolina Ranzolin Nerbass Fretta, titular da 1ª Vara Criminal, e o promotor Alexandre Carrinho Muniz atuou na acusação. Os advogados Adriano Salles Vanni atuou como assistente de acusação, enquanto a defesa do réu ficou com os advogados Rafael Luiz Siewert e Leandro Gornick Nunes.

Imagens: Sandra de Araujo / Assessoria de Imprensa do TJSC
Conteúdo: Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa e Sandra de Araujo
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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