Voltar Júri do assassinato do surfista Ricardinho deve estender-se para depois das 20 horas

O primeiro dia da sessão do Tribunal do Júri que definirá o futuro do ex-soldado PM Luiz Paulo Motta Brentano, acusado do assassinato do surfista Ricardo dos Santos, o "Ricardinho", na comarca de Palhoça, foi marcado pelos depoimentos das 21 testemunhas arroladas por defesa e acusação.

Até as 18 horas, 14 delas já haviam sido ouvidas. A expectativa para hoje é que esta etapa do julgamento, chamada de instrução, se estenda para depois das 20 horas.

Quando definida a interrupção dos trabalhos, os jurados serão deslocados para um hotel, onde passarão a noite incomunicáveis. A previsão é que a sessão tenha reinício às 9 horas desta sexta, com perspectiva de conclusão dos trabalhos ao final da tarde.

A existência de um facão na cena do crime, empunhado pelo surfista conforme sustentou a defesa, dominou as inquirições às testemunhas. A mãe de Ricardinho foi ouvida e ficou bastante emocionada. Um bom público acompanha a sessão.

Ricardinho foi morto no dia 19 de janeiro de 2015 na Guarda do Embaú, após uma discussão com o acusado. Segundo consta nos autos, o militar teria sacado uma pistola e efetuado disparos contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu após intervenção cirúrgica em um hospital do município de São José.

O julgamento é presidido pela juíza Carolina Ranzolin Nerbass Fretta, titular da 1ª Vara Criminal, e o Ministério Público é representado pelo promotor Alexandre Carrinho Muniz. Os advogados Adriano Salles Vanni e Cecília de Souza Santos atuam como assistentes de acusação, enquanto o réu é defendido pelos advogados Rafael Luiz Siewert e Leandro Gornick Nunes.

Imagens: Sandra de Araujo/Assessoria de Imprensa TJSC
Conteúdo: Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa e Sandra de Araujo
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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