Voltar Magistrada da comarca de Blumenau participará de curso de mediação na Europa

A juíza Quitéria Tamanini Vieira Péres, titular da 1ª Vara Cível da comarca de Blumenau, participa neste mês do Curso de Mediação de Conflitos, Módulo Internacional do Instituto de Certificação e Formação de Mediadores Lusófonos (ICFML), realizado em parceria com a Universidade Católica Portuguesa (UCP), na cidade do Porto. O curso foca a sua atividade formativa na aprendizagem experiencial, orientada através de discussões e trabalhos em grupo, aulas teóricas, apresentações multimídia, dinâmicas de grupo e jogos. Iniciado no último dia 19, segue até 28 de janeiro. O convite para uma formação internacional em Portugal surpreendeu a magistrada.  

"O certificado internacional é um sonho, vai me dar uma amplitude de visão muito maior sobre mediação. O Brasil está caminhado a passos lentos, de modo ainda embrionário. Uma das perspectivas do Tribunal de Justiça é de que, ao retornar, eu dissemine esse conteúdo. A minha ideia é fazer registros diários do que eu aprendi e compartilhar posteriormente", garante a juíza. Em carta oficial, a presidente do ICFML, Ana Maria Maia Gonçalves, reconhece a trajetória da magistrada e explica as razões do convite. "(trata-se de uma juíza) entusiasta e propagadora dos métodos alternativos de resolução de conflitos, com livro publicado nesta área e uma conduta prestigiada e reconhecida por todos que já tiveram o prazer de conviver com ela, quer no Judiciário, quer como professora e palestrante", registrou Ana Maria.

Além do curso internacional, neste ano a magistrada inicia o curso de Psicologia, na Furb, em Blumenau. "Eu sinto que o Direito caminha junto com a Psicologia muito fortemente, de mãos dadas, quando o assunto passa por humanização. Não é com o propósito de exercer a Psicologia, mas de buscar o saber, de ter esse respaldo da conciliação e da mediação", revela ao citar que este é um desejo antigo que se tornou possível agora. O interesse por mediação e conciliação surgiu ao longo do exercício da profissão, explica a juíza Quitéria, quando procurava identificar como poderia ser uma juíza em constante aperfeiçoamento ou uma juíza melhor e foi incentivado com o novo Código de Processo Civil (CPC), de 2015, quando foi instituída a audiência de conciliação no início da tramitação do processo.

 

Pamyle Brugnago/Assessoria de Imprensa TJ

Imagens: Pamyle Brugnago/Assessoria de Imprensa TJSC - Comarca de Blumenau
Conteúdo: Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa e Fabrício Severino
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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