Voltar Magistrada leva experiência sobre solução de conflitos para a sala de aula em Blumenau

Durante a dinâmica, as turmas puderam entender mais sobre mediação e conciliação

Conciliação e mediação estiveram em pauta durante oficinas promovidas com os acadêmicos do curso de Direito da Universidade Regional de Blumenau, a Furb, que contou com a participação da juíza Quitéria Tamanini Vieira Péres, coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Blumenau e titular da 1ª Vara Cível daquela comarca.

Os três encontros, com turmas nos períodos da manhã e da noite, em sala de aula da disciplina Meios Adequados de Solução de Conflitos, com a professora Bruna Boldo Arruda, e no auditório da universidade para alunos de diversas fases do curso de Direito, ocorreram na última semana. Além da docente, o professor Feliciano Dias e a professora Sandra Krieger ministram a disciplina no curso.

Durante a dinâmica, as turmas puderam entender mais sobre mediação e conciliação e, segundo a professora Bruna, “quebrar algumas estruturas do estudo do Direito” ao sentar de forma circular, trabalhar a fala, fazer perguntas e interagir com os convidados. Além da magistrada de Blumenau, as oficinas contaram com a presença dos mediadores Henrique Ferrari e Isabel Niebuhr, com vasta experiência na área.

“Com certeza, foi uma experiência muito rica. Os alunos relataram, posteriormente, que não tinham essa visão da mediação e da conciliação, enxergando-as somente como mais um mecanismo, uma ferramenta processual ou pré-processual para resolver uma situação, para resolver um conflito. O que mais chamou a atenção deles é que, na verdade, o objetivo maior desses institutos não é a resolução em si por meio de um acordo, mas a transformação das pessoas e de como elas lidam com seus conflitos”, relata a professora Bruna sobre o retorno dos alunos.

A magistrada compartilha que a experiência foi muito interessante, com uma ótima acolhida dos alunos que, interessados, envolveram-se nas dinâmicas propostas e puderam aprender um pouco mais sobre solução de conflitos na prática. 

"Conversamos sobre o papel do sistema de justiça e de cada operador do direito em relação à forma como lidamos com os conflitos relatados nos processos judiciais, lembrando que, por serem as protagonistas dos direitos, as pessoas envolvidas são as que melhor sabem apontar a direção da solução que acolhe seus interesses, observada a dinâmica da vida. A cultura da pacificação traz consigo um aprendizado baseado nos valores inerentes a uma convivência social que se pauta pelo exercício da autonomia, da responsabilidade e principalmente do respeito mútuo”, finaliza.

Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa
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