Magistrada palestra sobre abuso e exploração sexual infantil - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

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Voltar Magistrada palestra sobre abuso e exploração sexual infantil

A fala foi direcionada a famílias atendidas pela rede socioassistencial no Extremo Oeste

30 Maio 2025 | 13h53min
  • Infância e Juventude

A cor eleita para este mês, laranja, poderia ser uma luz de alerta para a segurança das crianças e adolescentes. A Justiça catarinense participou ativamente da campanha Maio Laranja, mês em que são realizadas ações para o combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil. No Extremo Oeste, a juíza e diretora do foro da comarca de Mondaí, Karolin Guesser, palestrou sobre o assunto em evento promovido pela rede de atendimento socioassistencial do município vizinho, Riqueza.

A apresentação aconteceu no último dia 16, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil, celebrado todos os anos em 18 de maio. No Centro Social Urbano do Município de Riqueza se reuniram 65 famílias atendidas pela Secretaria de Assistência Social, que ouviram sobre a importância da conscientização quanto ao tema.


 

A magistrada, de maneira clara e com exemplos reais, explanou sobre os tipos de abusos sexuais (com ou sem contato físico), perfil do abusador, ações consideradas atos libidinosos, penas previstas em lei para abusador e cúmplice, além da importância da denúncia através do Disque 100. “Não é apenas um tema social. É uma urgência jurídica, institucional e moral. Cada denúncia feita é um passo contra a impunidade. Cada silêncio rompido é uma vida protegida”, reforçou a juíza.

18 de Maio

A instituição de 18 de maio como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, pela Lei n. 9.970/2000, foi em homenagem e protesto por Araceli Cabrera Crespo. Em 1973, a menina desapareceu aos oito anos de idade. Ela foi sequestrada, drogada, estuprada, espancada, morta e desfigurada com ácido. O crime aconteceu em plena luz do dia, no centro de Vitória/ES. O corpo foi largado em um terreno baldio, atrás de um hospital infantil. Os acusados foram absolvidos. O processo foi arquivado.

Se você for vítima ou tiver conhecimento de abusos sexuais contra alguém, ligue para o número 100, gratuitamente, de qualquer telefone. Não é preciso se identificar. A polícia militar também pode ajudar pelo número 190.

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