Voltar Não se pode ter a pretensão de que o novo CPC resolverá todos os problemas da Justiça

Alerta partiu do juiz Paulo Henrique Martins

A palestra do juiz de direito de segundo grau Paulo Henrique Moritz Martins da Silva abriu nesta semana, no auditório da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), em Florianópolis, as atividades dos Módulos I, II e III da Escola Superior da Magistratura de Santa Catarina (Esmesc) no ano letivo de 2015. O magistrado discorreu sobre o tema "Novo Código de Processo Civil - Esperanças, preocupações e desafios". O diretor-geral da Esmesc, juiz Cláudio Eduardo Regis de Figueiredo e Silva, logo após dar as boas-vindas aos alunos, apresentou o palestrante e falou da importância do tema para aqueles que pretendem ingressar na carreira da magistratura.

"É uma satisfação participar deste processo de formação, que é tão desafiador quanto a própria carreira da magistratura", destacou. Após comentar sobre o código atual, desde o seu surgimento, em 1973, passando pelas reformas pontuais que sofreu ao longo dos últimos anos, Paulo Moritz iniciou sua abordagem sobre o novo Código de Processo Civil (CPC), que deve ser sancionado em breve pelo Executivo Federal e entrar em vigor em 2015. O magistrado considerou que, apesar de ter pontos preocupantes, o novo diploma é bom, entre outros motivos porque não fez uma ruptura com o código atual, além de estar bem sistematizado. "Ninguém pode ter a pretensão de achar que o novo CPC vai resolver todos os problemas da Justiça brasileira. Acho que o novo CPC está muito sintonizado com o que há de mais contemporâneo em termos de processo civil", disse (com informações da Assessoria de Imprensa da AMC).

Imagens: Divulgação/AMC
Conteúdo: Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa, Maria Fernanda Martins e Sandra de Araujo
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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