Voltar No Dia do Trabalhador, PJSC enaltece dedicação de seus integrantes à Justiça

Servidores relatam o sentimento de orgulho de pertencer ao PJSC

A alma de uma instituição são as pessoas que por ela atuam e a fazem prosperar. Neste 1º de maio, data em que se comemora o Dia do Trabalhador, o TJSC homenageia todos os seus integrantes por meio de histórias contadas por alguns de seus servidores com décadas de dedicação ao Poder Judiciário. Eles diariamente saem de suas casas com a nobre missão de servir à população. São relatos com sentimento de orgulho, de quem já acompanhou muitas mudanças e segue na certeza de ter escolhido a carreira no Judiciário não apenas como meio de sobrevivência, mas acima de tudo com amor ao que faz.


 

Há três décadas Mário Lorencetti Filho, hoje com 60 anos, ingressou no Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC) e desde o início da carreira, em 23 de agosto de 1993, atua na comarca de Blumenau, onde é um dos servidores mais antigos. Ele conta que começou a trabalhar na iniciativa privada com 14 anos de idade, e devido ao ramo de atividade conheceu algumas pessoas que eram servidores públicos. Foi então que despertou nele o interesse de prestar concurso público.

“Foi no Judiciário, como comissário da infância e juventude, que me identifiquei, onde as atividades do cargo exigiam sensibilidade no cumprimento de mandado de acolhimento de crianças e firmeza no cumprimento de mandado de busca e apreensão de adolescentes infratores, momentos que ficaram guardados”, relembra.

Com a passagem dos anos, foram várias as mudanças. A última foi em 2022, quando Mário passou a exercer as atividades de oficial de justiça. Mesmo com tempo para requerer a aposentadoria, ele preferiu encarar o novo desafio. Quanto à aposentadoria, Mário compartilha que está se programando para que isso ocorra, mas que ainda não há nada definido. Por ora, segue nas diligências e no trabalho que exerce com orgulho e dedicação na comarca do Vale do Itajaí.


 

No próximo dia 23 de maio, a coordenadora de limpeza do fórum da comarca de Chapecó, Teresinha Padilha, completa 41 anos de serviços prestados ao PJSC. O ambiente agradável de trabalho, a convivência com os colegas e o próprio labor fazem a servidora considerar o fórum como a segunda casa. O expediente diferenciado, das 5h às 12h, não é empecilho, pelo contrário. Dona Tere, como é carinhosamente chamada pelos colegas, diz que acorda contente, todos os dias, justamente porque vai trabalhar.

Mesmo com todas as condições para se aposentar, parar de trabalhar não está nos planos dela. “Sempre deixo para o ano que vem [risos]. Não consigo me ver fora da minha segunda casa. Adoro ajudar as pessoas com meu trabalho. Trabalhar aqui é minha terapia, é minha vida!”, confessa Teresinha.


 

Em Criciúma, a servidora Cirlei Maria de Souza Bellucco é quem representa o compromisso de dedicação ao trabalho. Atualmente, ela é a servidora mais antiga da comarca, com um terço de sua vida dedicado ao Judiciário. No próximo 22 de julho, Cirlei completará 44 anos de TJSC e também de comarca de Criciúma, onde assumiu e, nos dias atuais, integra a equipe do cartório da Vara da Família. Sua entrada na carreira foi seguindo a indicação da vizinha, Luíza Machado da Silva (in memoriam), que lhe falou do concurso. A servidora, assim, ingressou no Judiciário em 1980.

Sobre dedicar boa parte da vida à atividade jurisdicional, Cirlei explica que “a dedicação faz parte da minha vida, em tudo o que faço, e por isso sigo trabalhando”. Entre suas motivações e a permanência na carreira, destaca de forma concisa três pilares que a sustentam na jornada de décadas: “Primeiramente, gosto do que faço. Além disso, temos uma equipe muito boa, e o trabalho enobrece o caráter”.

Entre as mudanças que acompanhou, uma delas foi a que fez para o novo e atual endereço do fórum, no bairro Milanese, inaugurado em 20 de janeiro de 2000. “Desde a estrutura física até a automação sistemática global, que chegou também ao TJSC. Tudo com muito trabalho e quebrando muitas paredes para refazer com novas instalações e receber a nova tecnologia”. Em uma mensagem a quem almeja seguir carreira na Corte catarinense ou está agora iniciando sua jornada, afirma: “Nunca trabalhe sem responsabilidade, faça sempre seu melhor e trabalhe sempre com espírito de equipe”.

 


 

O mais antigo servidor em exercício na comarca de Joinville realizou o sonho de uma vida ao ingressar ainda adolescente, em 1980, no TJSC por meio de concurso público. Hoje na função de técnico de suporte de informática, Paulo Volney Gesser Coelho relembra que o ambiente forense sempre o fascinou e garante que não escolheria outra profissão.

"Quando muito jovem, ia ao cinema e assistia a filmes com cenas policiais, de julgamentos, via os escrivães datilografando - era esse o recurso daquela época -  e já pensava: é num local assim que quero trabalhar. Nunca tive dúvidas. Então quando soube do concurso me inscrevi, fui aprovado e lá se vão 44 anos de Judiciário."

Em mais de quatro décadas de PJSC, Paulo acompanhou uma verdadeira revolução no modelo de trabalho, ainda mais no setor onde atua no momento. Das audiências em carbono, digitações em máquinas de escrever, uso de mimeógrafo, telégrafo para os primeiros computadores e migração do sistema SAJ para o eproc, tudo vivenciado pelo servidor, que se recorda orgulhoso de cada fase e aconselha quem está iniciando a carreira: "Vale muito a pena dedicar a vida e fazer a coisa certa. É uma maravilha, eu estou realizando meu sonho".


 

Uma viagem no tempo e de volta às origens. Há 45 anos no TJSC, 31 deles na magistratura, o juiz Edson Luiz de Oliveira exerce hoje a titularidade da 1ª Vara Cível da comarca de Joinville, onde em 1977 ingressou na função de mensageiro ou contínuo - era o responsável por levar as correspondências aos correios e fazer pagamentos nas agências bancárias. Em pouco tempo assumiu como datilógrafo, e nas salas das audiências surgiu a paixão pela magistratura. "É uma carreira desafiadora, cheia de percalços, mas que nos transforma em pessoas melhores. Se pudesse voltar no tempo e começar do zero, faria a mesma coisa", garante o juiz.

Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa
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