Voltar Nota de falecimento: desembargador aposentado Carlos Alberto Silveira Lenzi

Atualmente era voluntário no Núcleo de Conciliação

O presidente em exercício do Tribunal de Justiça, desembargador José Antônio Torres Marques, comunica com profundo pesar o falecimento do desembargador aposentado Carlos Alberto Silveira Lenzi, 79 anos, ocorrido nesta tarde (26/11), no Hospital de Caridade, em Florianópolis, em decorrência de complicações pulmonares. O velório acontecerá nas capelas mortuárias do cemitério do Itacorubi, a partir das 20 horas. O enterro, no mesmo local, está previsto para as 11 horas desta quinta-feira (27/11).

O desembargador Silveira Lenzi, mesmo após sua aposentadoria, continuava a desempenhar funções voluntárias no Poder Judiciário de Santa Catarina, onde coordenava o Núcleo de Conciliação de 2º Grau há nove anos. Ex-presidente e conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC), jornalista e articulista de órgãos de comunicação como O Estado de São Paulo e comentarista político do Grupo RBS, Silveira Lenzi sempre exerceu suas atividades com zelo e denodo. Em junho de 1998, lançou o Manual de Comunicação Judiciário & Imprensa. O desembargador ingressou no TJ em 3 de fevereiro de 1997 e se aposentou em 11 de maio de 2005. O desembargador Torres Marques lamentou profundamente a morte do colega Silveira Lenzi, por quem nutria especial admiração:

"Após desempenhar com zelo e afinco as carreiras de jornalista, advogado, professor e escritor integrante da Academia Catarinense de Letras, para o júbilo do Poder Judiciário Catarinense, o desembargador Silveira Lenzi envergou a toga, momento em que incorporou integralmente a figura do magistrado. Sua dedicação à carreira perdurou mesmo depois da aposentadoria, quando assumiu funções voluntárias junto ao Tribunal de Justiça, atividades desenvolvidas com o esmero característico de sua brilhante trajetória. No dia de sua posse como desembargador, durante seu discurso, após destacar a importância das virtudes, deixou claro seu compromisso: 'Desejo ser justo para fazer justiça, pois a justiça não pertence a ninguém, devendo atingir a todos'. Posso afirmar que o desembargador Silveira Lenzi cumpriu sua promessa, pois foi, antes de mais nada, um justo, e agora desfrutará da tão merecida paz de espírito".

 

Imagens: Arquivo/Assessoria de Imprensa TJSC
Conteúdo: Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa, Maria Fernanda Martins e Sandra de Araujo
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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