Profissionais e cuidadores de jovens acolhidos aprendem sobre comunicação não violenta  - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

Assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e famílias acolhedoras atuantes no programa Novos Caminhos das comarcas de Palmitos, São Carlos e Pinhalzinho, no Extremo Oeste, participaram da oficina Comunicação Não Violenta. Foram 38 cuidadores e profissionais da rede de atendimento a crianças e adolescentes que aprenderam sobre maneiras humanizadas de lidar com os acolhidos. Os trabalhos estiveram sob a responsabilidade de Sandra de Brum Legramanti, consultora da Academia de Negócios da Fiesc.

O encontro aconteceu no auditório da Prefeitura Municipal de Palmitos. O objetivo foi levar aos participantes a compreensão do que é a comunicação não violenta e como utilizá-la nos atendimentos cotidianos, além de exercitar a comunicação através da escuta ativa. E ainda disseminar o conceito que cultiva e expressa a empatia como forma de comunicação humanizada. 

“O intuito de levarmos esse tema a essa rede de atendimento se deve à necessidade de haver mais empatia com essas crianças e adolescentes que já passaram e ainda passam por situações difíceis, sendo ainda tão jovens. Dessa forma, fica explícito que pode, sim, haver acolhimento e amor”, conclui a interlocutora de responsabilidade social da Federação das Indústrias de Santa Catarina no Oeste, Fernanda Mantelli. 

Programa Novos Caminhos  

O programa Novos Caminhos é uma iniciativa da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (CEIJ), do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, juntamente com a Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC) e a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC). Tem como finalidade desenvolver as potencialidades e contribuir para a construção da autonomia de crianças e adolescentes com idade acima de seis anos que se encontram ou passaram por medida protetiva de acolhimento, a fim de proporcionar-lhes a perspectiva de uma vida adulta com qualidade e dignidade. 

Ao ingressar no Novos Caminhos, os jovens são acompanhados individualmente e encaminhados a programas de escolarização, profissionalização e atividades complementares. Após concluir os módulos de capacitação, os jovens são encaminhados, a seu tempo, ao mundo do trabalho. Para que esse processo ocorra de forma adequada e segura, o programa também prevê a sensibilização e a orientação da comunidade empresarial, convidando-a a fazer parte da ação.