Rodas de conversa sobre violência doméstica reúnem 120 mulheres no Arquivo Central - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Cevid) promoveu duas rodas de conversa com 120 mulheres no Arquivo Central do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em Palhoça, na quinta-feira passada (7/3). A atividade integra a campanha Março É Delas.

Depois de uma explicação sobre o programa, foram debatidos diversos aspectos da violência doméstica e as maneiras de identificá-la, os mecanismos de auxílio às vítimas, o que fazer e a que órgãos recorrer. A metodologia utilizada estimulou a participação e a reflexão. 

A desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho, o psicólogo Matheus Ramalho e a assistente social Rosilene Aparecida da Silva Lima, integrantes da Cevid, e a policial civil Bruna Mafra Castilho, do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS), conduziram as rodas. “Fiquei muito emocionada, principalmente com as coisas que a desembargadora falou, sem contar as informações compartilhadas que podem salvar vidas”, disse uma das participantes. 

Segundo o chefe da Divisão de Arquivo, Marcos Rodolfo da Silva, a repercussão foi positiva. Embora não tenha participado – porque as rodas são exclusivas para mulheres – ele recebeu vários feedbacks. “Foi uma sensação geral de acolhimento e pertencimento, as participantes ficaram, pelo que disseram, realmente sensibilizadas”.  

A ação integra o Programa Indira, que implementou uma política institucional de prevenção e de medidas de segurança voltada ao enfrentamento da violência doméstica e familiar praticada contra magistradas, servidoras, terceirizadas e demais colaboradoras do PJSC. 

Lançado em 2022, o programa é uma união de esforços entre a Cevid e o NIS, do TJSC. Além das rodas de conversa, são feitos atendimentos individuais. A ideia de realizar as rodas de conversa no Arquivo Central partiu do diretor de Gestão Documental e Memória, Ricardo França. Na unidade, trabalham 167 pessoas que cuidam da manutenção e da preservação de 15 milhões de documentos, processos judiciais e mobiliário. São 551 mil caixas distribuídas em 8.400 m².