Voltar Sessões do Tribunal do júri são retomadas após quatro meses na comarca de Chapecó

Com atenção a todas as medidas sanitárias recomendadas à prevenção da Covid-19, iniciou na última sexta-feira (11/5) o cumprimento da pauta de julgamentos na comarca de Chapecó. O réu foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade, pelo delito de homicídio qualificado por motivo torpe. Esse foi o desfecho de um crime ocorrido em 18 de novembro de 2015, por volta de 22h30, no bairro Saic. De acordo com a denúncia, o réu tinha uma dívida por compra de drogas com a vítima. O acusado marcou encontro para o pagamento, mas ao invés disso atirou contra o homem (Autos número 0002068-64.2016.8.24.0018).

A sessão foi presidida pelo juiz Jeferson Osvaldo Vieira, com cooperação do juiz Claudio Rego Pantoja. O representante do Ministério Público foi a promotora de justiça Marina Saade Laux. E na defesa atuaram os advogados Alexandre Santos Correia de Amorim e Celito Damo Gastaldo.  

Já nessa segunda-feira (14/5) foi a julgamento o acusado de matar um homem com disparos de arma de fogo na madrugada do dia 19 de maio de 2019, na linha Siqueira, interior de Guatambu. Após acertar um tiro na cabeça de um rapaz, o réu ameaçou os demais presentes impedindo o socorro da vítima. Segundo a denúncia apresentada, o motivo do desentendimento foi o volume alto do som em uma festa em que a vítima estava. O agressor foi sentenciado a 12 anos de reclusão por homicídio qualificado por motivo torpe. Ele também teve negado o direito de recorrer em liberdade. (Autos número 0005227-10.2019.8.24.0018).

O Tribunal do Júri foi presidido pelo juiz substituto Claudio Rego Pantoja. Na acusação, como representante do Ministério Público, esteve o promotor de justiça Bruno Poerscke Vieira. E a defesa foi feita pelos advogados Mauro Cesar Ribeiro dos Santos e Eduardo Junior Ribeiro dos Santos.

De acordo com o juiz da 1ª Vara Criminal da comarca de Chapecó, Jeferson Osvaldo Vieira, há aproximadamente 50 processos prontos para julgamento. A prioridade são casos com réus presos preventivamente. "A unidade trabalha de maneira intensa para dar vasão a este acumulado. A pandemia gerou um impacto negativo bastante expressivo. Para colocar a pauta de julgamentos em dia, outros atos serão prejudicados porque a equipe se dedica à realização do júri. Mas nossos esforços estão sendo feitos para manter a agilidade e cumprir a demanda da unidade", considerou o magistrado.

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Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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