Sob comando de Rafaela Vitorino, DIE quer manter serviços de excelência para PJSC - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

• Entrevista

Na segunda entrevista com diretores empossados recentemente, o Núcleo de Comunicação Institucional (NCI) do Tribunal de Justiça de Santa Catarina conversou com a diretora de Infraestrutura, Rafaela Carla Vitorino. Natural de Itajaí, torcedora do Marcílio Dias, casada com Jaime Paura Claure, mãe dos gêmeos Guilherme e Isabela Vitorino Claure e tutora do gato Mingau, Rafaela fala sobre sua trajetória no Poder Judiciário e o desafio de estar à frente de uma diretoria essencial para o bom funcionamento das unidades judiciárias catarinenses. “Queremos dar continuidade ao serviço de excelência prestado pela diretoria”, promete Rafaela.

 Confira a entrevista:

Podemos começar, por favor, contando sobre sua formação? 

Sou formada em Direito pela Univali. Fiz uma pós-graduação em Direito do Trabalho antes de entrar no Tribunal de Justiça. Depois fiz pós-graduação em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, e agora estou cursando a pós promovida pela Academia Judicial em Gestão da Inovação e Inteligência Comportamental no Poder Judiciário de Santa Catarina.

Como ingressou no Judiciário catarinense? 

Ingressei no Judiciário em 2011, na Secretaria do Tribunal de Justiça.

Em quais setores já trabalhou e o que fez?

Quando ingressei, entrei na Diretoria Judiciária, que na sequência foi dividida em Diretoria de Cadastro e Distribuição Processual e Diretoria de Recursos e Incidentes. Fiquei na Diretoria de Recursos e Incidentes e atuei como secretária da diretora. Foi uma excelente oportunidade de conhecer a área administrativa do TJSC. Depois fui convidada para ser assessora técnica na Diretoria de Gestão Documental e Memória, e lá trabalhei diretamente com a Divisão de Arquivo. Num período de quase seis anos, participei de toda a reformulação e ocupação da nova sede da Divisão de Arquivo e depois da reestruturação realizada na Divisão de Pesquisa e Informação. Após, fui convidada a trabalhar na Diretoria-Geral Administrativa (DGA), como assessora especial. Na DGA os assessores produzem muitas decisões e despachos e trabalham com produtividade. No final da última gestão participei do grupo da implementação do ERP, uma solução integrada de gestão, e foi muito desafiador fazer parte de um projeto dessa magnitude. O projeto segue em andamento, e tenho certeza que trará frutos importantes para o Poder Judiciário.

 O que a levou a aceitar a função de diretora de Infraestrutura?

Foi uma surpresa o convite. Aceitei o desafio porque entendi que foi um reconhecimento ao trabalho desenvolvido em várias áreas do TJSC. Tenho certeza que o Poder Judiciário dispõe de muitos servidores capacitados, e ter sido escolhida foi uma grande oportunidade que pretendo honrar durante o biênio.

Além da diretoria, você também integra a Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual, no âmbito do 2º Grau, do PJSC, e é mãe de duas crianças pequenas. Você se considera uma mulher moderna e que gosta de desafios? 

Não sei se sou moderna, mas uma mulher que aceita desafios, com certeza! Participar da CPEAMAS é uma oportunidade de sair da bolha e poder ajudar a compor uma diretriz dentro do Judiciário de combate à discriminação. Também é uma oportunidade de representar as mulheres e expor nossas vivências enquanto profissionais. Ser mãe de gêmeos, sem dúvida, é o maior desafio da vida. É emoção e perrengue duplos.

São muitas as atribuições da sua diretoria. Como é o seu trabalho, o da equipe, e como a diretoria está estruturada?

A Diretoria de Infraestrutura é muito diversa. Possui três divisões (Divisão de Transporte, Divisão de Serviços Gerais e Divisão Administrativa) que têm atribuições completamente diferentes. Cuidamos do que é simples, mas toda falha é rapidamente percebida porque são atribuições sensíveis a todos, como a limpeza, o transporte, a aquisição de insumos para comarcas. Além das divisões, dois assessores técnicos e uma secretária de assuntos específicos compõem o gabinete. Iniciamos a gestão agora, e a ideia é compartilhar informação e juntos chegarmos a resultados cada vez melhores.

A DIE trabalha em parceria com outras áreas. Como é essa relação?

A DIE tem parceria direta com a Presidência, a Diretoria de Engenharia e Arquitetura, a Diretoria de Material e Patrimônio, e presta serviço para todo o Judiciário. A relação é complementar com todas essas áreas e espero que continue desse jeito.

Nesse trabalho conjunto, pretende fortalecer algumas campanhas como, por exemplo, a que trata da sustentabilidade no Judiciário?  Quais outras podemos citar?

Pretendemos dar continuidade às diretrizes firmadas pela Administração. No quesito sustentabilidade, participaremos de um convênio com o IFSC para utilização de carro elétrico pelos nossos condutores.

O atendimento às 111 comarcas está ligado às secretarias dos foros. Como é essa dinâmica? Pretende fazer alguma mudança ou melhoria?

Essa dinâmica acontece quase que diariamente com as trocas de informações para autorizar as compras e demandas das comarcas. No quesito comunicação sempre é possível melhorar, mas ainda não há um projeto estabelecido nesse sentido.

Com as novas modalidades de trabalho - home office e teletrabalho - muita coisa mudou na rotina do Tribunal e das comarcas.  Como ficará a questão do uso dos espaços, dos veículos, aquisição de insumos entre outros, nessa nova realidade?

O uso dos espaços não é de responsabilidade da Diretoria de Infraestrutura, mas toda a lógica de aquisições vem adequando as demandas à nova realidade dos nossos fóruns.

De uma forma geral, quais são os planos para o próximo biênio na DIE?

Vamos mapear todos os processos de trabalho da Diretoria de Infraestrutura para entender com mais propriedade nossos serviços e nossas entregas aos clientes internos e externos. E claro, dar continuidade ao serviço de excelência que já vinha sendo prestado pela Diretoria de Infraestrutura.