Voltar TJ quer levar processos da Revolução Federalista para exposição em fortalezas da Ilha

Preservar a memória e democratizar o acesso a importantes documentos históricos de Santa Catarina. Esses são alguns dos objetivos da Comissão de Gestão da Memória do Tribunal de Justiça, presidida pela desembargadora Haidée Denise Grin.

Com o intuito de estabelecer uma cooperação técnica e estreitar as parcerias institucionais, a magistrada recebeu na quarta-feira (5/4), em seu gabinete, o juiz Márcio Schiefler Fontes, que atua junto à Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e é membro da Comissão do TJSC; a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN/SC), Regina Helena Meirelles Santiago; e a secretária de projetos especiais e relações com a sociedade civil da Prefeitura Municipal de Florianópolis, Zena Becker.

“Uma das nossas ideias”, explicou a desembargadora Haidée, “é levar nossas exposições, já apresentadas ao público no Museu do Judiciário Catarinense, para algumas fortalezas da Ilha de Santa Catarina e dar ao visitante, seja ele local ou de fora, a possibilidade de mergulhar no passado, unindo os atrativos turísticos ao atrativo cultural”.  Ela lembrou que processos judiciais são fontes históricas primárias da mais alta relevância, uma vez que produzidos sob o calor dos acontecimentos e com a fidedignidade exigida pelo aparato da Justiça. Daí a importância de preservá-los, especialmente os de maior interesse histórico.

A exposição sobre a Revolução Federalista, por exemplo, reúne processos, armas, imagens de navios, maquetes de veleiros e outros documentos.  Já o Arquivo Central do Judiciário, com sede em Palhoça, dá a dimensão do tesouro histórico guardado pela instituição: lá estão aproximadamente 15 milhões de processos judiciais e administrativos. “Temos uma equipe técnica altamente qualificada, que pode, se houver interesse, colaborar com as outras instituições”, disse a desembargadora Haidée.

As representantes da Prefeitura e do IPHAN reafirmaram o interesse em desenvolver parcerias e enalteceram a disposição e o compromisso do Judiciário na preservação da memória e dos bens culturais. Márcio Schiefler fez questão de pontuar o entusiasmo, o compromisso e a dedicação da desembargadora Haiddé. "A grande novidade, oportunidade para avançar na democratização do acesso à nossa memória e assim preservá-la, é a liderança assumida pela desembargadora no comando do comitê", avaliou o magistrado. No ano passado, a união entre instituições resultou na restauração do forte de Santana, na avenida Beira-Mar Norte, centro da capital.

Imagens: Divulgação/Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina-UFSC-Márcio David
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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