Voltar TJSC promove, a partir de segunda-feira, a exposição 'Um encontro com a História'

Evento celebra Dia da Memória do Judiciário

A exposição “Um encontro com a História”, organizada pelo Museu Desembargador Tycho Brahe Fernandes Neto, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), será lançada na segunda-feira (13) no hall de entrada da Corte. Ela celebra o Dia da Memória do Judiciário (10/5) e a Semana Nacional dos Museus, de 13 a 17 de maio. 

É um mergulho no passado a partir de objetos que simbolizam épocas distintas, como canetas bico de pena, porta-tinteiros, máquinas de escrever e um dos primeiros computadores. Ao lado deles, manuscritos históricos. 

Se para a geração Z a exposição é a oportunidade de ver objetos estranhos, antigos, quase de outro mundo, como as máquinas de escrever, para as gerações mais experientes é uma porta aberta à nostalgia. Para todas, a chance de ver a passagem do tempo a partir da evolução da escrita. E é essa trajetória que desenha a linha do tempo na qual a exposição está estruturada.   

Quando o visitante chegar a 1935, por exemplo, vai perceber um acontecimento significativo: o surgimento das primeiras atas datilografadas no Tribunal – a primeira estará exposta. Alguns anos depois, em 1939, é possível notar a introdução da fita bicolor nas máquinas de escrever manuais e documentos com títulos em vermelho. 

Na exposição, o visitante fica sabendo que, durante 40 anos, vários modelos de máquina de escrever são lançados e ela se torna a principal ferramenta para a redação de processos. Nos anos 1980, o visitante chega à máquina de escrever elétrica e à máquina de escrever eletrônica. Esses novos modelos, mais confortáveis, possibilitavam a edição de texto, o que causou uma queda brusca nas famigeradas rasuras e nas inevitáveis reescritas. 

Em 1981 há o registro da primeira sala de computação do TJSC, e dali em diante foi um pulo para os processadores de texto, que trouxeram ainda mais agilidade ao operador do direito e abriram possibilidades para a redação de textos. 

“Ficou para trás a prática de mergulhar penas em tinta para produzir documentos, mas o visitante poderá experimentar a técnica na mostra, como também poderá experimentar a datilografia em máquina de escrever manual”, diz Lília Lacerda da Silva, chefe da Seção de Museu.

Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa
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