Voltar Tribunal presta homenagem póstuma ao servidor Paulo Gonzaga Martins da Silva 

Foi secretário-geral do TJSC ao longo de 26 anos  

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) realizou, ao final da tarde de quinta-feira (23/5), a cerimônia que nomeou espaço privilegiado no topo de sua Torre II como Salão Servidor Doutor Paulo Gonzaga Martins da Silva. A solenidade, que reuniu familiares, diversos ex-presidentes da Corte Estadual, desembargadores, juízes, promotores, advogados, servidores e amigos de Paulo Martins (in memoriam), foi a primeira realizada para prestar homenagem a um servidor do Poder Judiciário.  

Natural de Florianópolis, nascido em 10 de julho de 1930, Paulo ingressou no Poder Judiciário em 1956 e, por mais de 26 anos, atuou como secretário-geral do TJSC. “Hoje, com todos os avanços, temos 13 diretorias para auxiliar na administração do Judiciário. Nos anos 50/60, cabia ao secretário-geral atender todas as demandas que surgiam e que não eram poucas também”, registrou o presidente do TJ, desembargador Francisco Oliveira Neto, ao estender a homenagem para todos os cerca de 9 mil servidores que atualmente colaboram no desenvolvimento de políticas na área judicial. 

O desembargador aposentado Amaral e Silva, presidente do TJ na gestão 2002/2004, foi o responsável pela lembrança ao nome de Paulo Martins para receber esta homenagem. Em seu discurso, relatou emocionado que foi pela voz do então secretário-geral do TJ que recebeu a informação de sua aprovação no concurso da magistratura. “Paulo sempre serviu com grande dignidade ao Poder Judiciário. Ele tinha, entre outras, a qualidade de transformar dificuldades em oportunidades”, recordou Amaral e Silva, que fez ainda a entrega de flores e de uma placa alusiva ao ato à viúva do homenageado, Léa Martins, que estava acompanhada dos quatro filhos, dois deles também desembargadores do TJ: Paulo Henrique Moritz Martins da Silva e Ronaldo Moritz Martins da Silva (aposentado). 

O desembargador Paulo Henrique, que falou em nome da família, qualificou seu pai como um homem que possuía o “espírito de servir”. Na sua concepção, Paulo Martins era um exemplo de retidão que ensinava por seus atos e ações. Outro traço marcante de sua personalidade era conceder atenção igual para todos. “Quanto mais simples é uma pessoa, dizia meu pai, mais atenção ela necessita dos demais”. Foi aplaudido pelas dezenas de pessoas que foram prestigiar seu saudoso pai.

Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa
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