Museu do Judiciário receberá documentos históricos dos processos de impeachment no Estado - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

Capítulos inéditos na história de Santa Catarina, os dois processos de impeachment que definiram o futuro do Executivo estadual entre 2020 e 2021 tiveram todos os seus atos registrados em numerosos documentos oficiais. Agora, esses arquivos históricos serão integrados ao acervo do Museu do Judiciário Catarinense. 

Documentos originais de ambos os processos, bem como cópias autenticadas da fase preliminar de investigação - que compõem o arquivo permanente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) -, foram recebidos nesta quarta-feira (19/1) pelo coordenador e oficial de gabinete da Presidência do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC), Cleon Bassani Ribas, na companhia do assessor de atividades específicas da Presidência, Marcos Leon Bianchi, e do assessor especial Arthur Haas de Souza Capeletti.

São 14 volumes equivalentes a 2.957 páginas, referentes à primeira representação. E outros 52 volumes, distribuídos em 9.616 páginas, relacionados à segunda representação. "Os processos de impeachment marcam a história de Santa Catarina. Apesar de agudos, os processos demonstraram a consolidação da democracia, a autonomia das instituições e a independência do tribunal especialmente constituído para processar as representações admitidas pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Daí a suma importância em manter o registro deste particular recorte da nossa história, quer pelo paradigma que representa, quer por lembrar a importância da democracia", destaca Cleon Bassani Ribas.

O presidente do PJSC, desembargador Ricardo Roesler, presidiu o Tribunal Especial de Julgamento formado nos dois processos de impeachment. A composição do primeiro Tribunal Misto contou com a atuação dos desembargadores Rubens Schulz, Cláudia Lambert de Faria, Sérgio Rizelo, Carlos Alberto Civinski e Luiz Felipe Schuch. Os desembargadores Luiz Antônio Zanini Fornerolli, Sônia Maria Schmitz, Rosane Portella Wolff, Roberto Lucas Pacheco e Luiz Zanelato foram os sorteados e encarregados de representar o Judiciário na formação do segundo Tribunal Especial de Julgamento.

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