PJSC quer alcançar neutralidade de carbono até 2030 com seu plano de descarbonização - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina
Comissão de Gestão Socioambiental já encaminhou documento ao CNJ
- Meio Ambiente
A Comissão de Gestão Socioambiental do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC) encaminhou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no final de fevereiro, a versão inaugural do Plano de Descarbonização 2025-2030. As estratégias apresentadas neste documento têm o objetivo de alcançar a neutralidade de carbono até o ano de 2030, em consonância com os objetivos da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e com a Resolução CNJ n. 594/2024.
O plano apresenta indicadores e metas de inventário, de redução e de compensação de emissões de gases do efeito estufa (GEE) resultantes do funcionamento do PJSC. Ainda em 2025, o PJSC deve realizar o inventário parcial das emissões de GEE do prédio do Tribunal de Justiça, que irá demonstrar quais atividades são as maiores fontes emissoras.
De acordo com a comissão, também serão iniciadas ações para a redução das emissões com base nas seguintes diretrizes: adoção de fontes renováveis no consumo de energia; geração própria de energia elétrica; adoção de veículos movidos por fontes alternativas de energia, com preferência por veículos híbridos e movidos por etanol; redução da geração de resíduos e realização de compostagem e reciclagem.
Ainda estão previstas capacitações contínuas do corpo funcional, que devem iniciar pelos integrantes da Comissão de Gestão Socioambiental e servidores da área administrativa envolvidos na elaboração do inventário. Segundo deliberação da comissão, formada por integrantes de cinco diretorias administrativas, será contratada empresa especializada para a execução do inventário de emissões, a fim de garantir o atendimento integral da metodologia indicada pela norma do CNJ.
A presidente da Comissão de Gestão Socioambiental, juíza auxiliar Maira Meneghetti, ressaltou a responsabilidade institucional do Tribunal na mitigação dos seus impactos ambientais. "Ao adotar práticas mais sustentáveis, o Tribunal não apenas reduz sua pegada ambiental, mas também fortalece seu compromisso com a sociedade e com as futuras gerações."
Para a magistrada, a descarbonização não é apenas uma meta, mas um caminho essencial para uma gestão pública eficiente e responsável. "Esse processo exige engajamento e inovação para impulsionar ações concretas que garantam um futuro mais equilibrado e sustentável para todos."
Já o diretor-geral administrativo do TJ, Alexsandro Postali, destacou a importância de soluções criativas para o cumprimento das metas de sustentabilidade. “A sustentabilidade vai além de uma exigência normativa, sendo uma prioridade do TJSC. É importante destacarmos a necessidade de colaboração entre as equipes e a incorporação da sustentabilidade às atribuições das diretorias para garantir que o Tribunal avance nessa agenda.”