"Placar da Justiça" passará pela Capital para mostrar número de demandas evitáveis - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

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Voltar "Placar da Justiça" passará pela Capital para mostrar número de demandas evitáveis

Sociedade precisa praticar a conciliação

26 Junho 2019 | 10h19min

O "Placar da Justiça", iniciativa desenvolvida pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) com o apoio dos tribunais de justiça do país, estará na cidade de Florianópolis nesta quinta-feira (3/12) para conscientizar e esclarecer os cidadãos sobre o número de processos que chegam ao Judiciário e quantos desses poderiam ser evitados. O contador digital estará instalado em frente ao Fórum Desembargador Eduardo Luz, na Capital, a partir das 10 horas.

De acordo com a metodologia desenvolvida pela AMB, mais de 106 milhões de ações tramitam no Judiciário de todo o país - um novo processo chega às varas e fóruns do Brasil a cada cinco segundos. O "Processômetro" traz dois contadores: o primeiro com o número de processos que tramitam na Justiça em tempo real; e o segundo com a quantidade de processos que não deveriam estar no Judiciário se o poder público, bancos, empresas de telefonia, de planos de saúde e tantos outros setores cumprissem a legislação e garantissem os direitos dos cidadãos. São mais de 42 milhões de processos que poderiam ser evitados e resolvidos por meio de acordos - uma economia estimada em R$ 63 bilhões para os cofres públicos. "O Placar da Justiça vai possibilitar que toda a sociedade conheça e acompanhe a situação real da Justiça e desperte para a importância de mudarmos essa cultura", explica o juiz João Ricardo Costa, presidente da AMB.

"É preciso buscar soluções ao quadro de litigiosidade excessiva que se registra no país. Para isso, tribunais e magistrados deverão se valer de criatividade para alcançar alternativas e inseri-las no contexto da Justiça, seja através dos mutirões de mediação e conciliação, seja por meio de audiências preliminares nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania, e até pela disseminação de audiências públicas para um processo participativo de autocomposição de macroconflitos - ideia já defendida pelo professor José Isaac Pilati, da UFSC.  Não podemos quedar inertes", destaca o desembargador Nelson Schaefer Martins, presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC) também é parceira nessa iniciativa. 

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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