Podcast: edição especial do Conexão Justiça fala sobre o programa Mães do Judiciário - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

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Voltar Podcast: edição especial do Conexão Justiça fala sobre o programa Mães do Judiciário

Integrantes da equipe intersetorial abrem o coração para dizer o que é ser mãe

09 Maio 2025 | 12h19min
  • Dia das Mães

No mês dedicado às mães, o podcast Conexão Justiça, produzido pelo Núcleo de Comunicação Interinstitucional (NCI), apresenta uma edição especial. A conversa conta com a participação de Danielle Cristina Novack, coordenadora do programa Mães do Judiciário, que compartilha os propósitos da ação.

Com sensibilidade, ela abordou a importância de criar redes de apoio no ambiente de trabalho. “Oferecemos apoio e informação às mães do PJSC. Não se trata de uma reunião de trabalho, mas, sim, de uma oportunidade de expor sentimentos e trocar experiências entre mulheres e mães, de modo que a maternidade possa melhor se estruturar em harmonia com o exercício profissional e a atenção à infância”, afirmou.

O programa Mães do Judiciário é conduzido por 16 mulheres, lotadas na DGP, DSQV, DGA, Comagis, CEVID, NCI, uma magistrada e uma servidora do 1º grau. Ainda completam o grupo: Claudia Daisy de Sousa, Graciela de Oliveira Richter Schmidt, Michelle de Souza Gomes Hugill, Juliana de Andrade da Silva Silvy Tholl e Daniela Felippe.

O programa conta com uma página para informações mais detalhadas. 

A participação de Danielle está disponível no canal do TJSC no YouTube.

 

O amor que transforma dá voz às mães do Judiciário catarinense

O Dia das Mães é sempre um convite à emoção. Uma data para celebrar o amor que não tem medida, a força que não se vê, mas se sente em cada gesto. No Tribunal de Justiça de Santa Catarina, esse sentimento ganha um significado ainda mais profundo por meio do programa Mães do Judiciário, vinculado à Diretoria de Gestão de Pessoas, o qual teve início em 2020 para acolher e fortalecer as mulheres em suas múltiplas jornadas como servidoras, cidadãs e, acima de tudo, mães.

O programa Mães do Judiciário nasceu para reconhecer essa dupla, às vezes tripla jornada das magistradas e servidoras do TJSC, e oferecer um espaço de escuta, acolhimento e valorização. Ao longo do ano, são promovidas rodas de conversa, palestras, ações de saúde e atividades voltadas ao bem-estar físico e emocional dessas mulheres que sustentam tantas vidas e tantas histórias.

Para celebrar este Dia das Mães, neste ano em 11 de maio, as mulheres que fazem parte da equipe do programa foram convidadas a falar com o coração e representar as centenas de mães que compartilham das mesmas angústias, felicidades e desafios trazidos pela maternidade nas 112 comarcas catarinenses. Em meio à rotina do Judiciário, elas carregam nos braços e na alma o dom de cuidar, educar e transformar vidas. Em suas palavras, revelam o que é, verdadeiramente, ser mãe. Confira:


 

“Ser mãe é ver o mundo através dos olhos de um filho, redescobrindo a beleza nas coisas simples e aprendendo a valorizar cada conquista, por menor que seja. É celebrar cada sorriso, cada abraço e cada palavra nova, sentindo um orgulho imenso por cada passo dado. Ser mãe é ser professora, amiga, protetora e, acima de tudo, um exemplo de amor e dedicação. É uma experiência que enriquece a alma e transforma a vida.”

Graziele Nara da Silva, mãe do Eduardo Henrique, de 5 anos de idade

 

 




“Ser mãe me transformou por completo. Quando minhas filhas chegaram ao mundo, algo também nasceu em mim: uma nova versão de quem sou. Descobri que, para acolher plenamente a vulnerabilidade delas, eu precisaria primeiro acolher a minha. Aprendi, talvez pela primeira vez, que não somos – e nem deveríamos ser – independentes. Somos laços, somos rede, somos cuidado. Nesse processo, algo curioso e bonito aconteceu: quanto mais eu me tornava mãe, mais me tornava também uma melhor filha, uma melhor irmã, uma pessoa mais consciente e empática. Ser mãe me fez entender que construir uma sociedade mais justa e humana começa dentro de casa — começa em mim. Para cultivar a humanidade nas minhas filhas, precisei olhar com ternura para a minha própria história, aprender a me amar, me reconhecer e me respeitar. Ser mãe é um mergulho fundo em si mesma, e ao mesmo tempo, um voo para fora de si. É um caminho de amor que transforma tudo por onde passa.”

Talita Santana Pereira, mãe da Alice e da Luísa, de 8 anos de idade

 

 




“Não sou mãe, mas, quando penso na maternidade, sinto que é uma das tarefas mais árduas e, ao mesmo tempo, mais grandiosas que uma mulher pode assumir. Penso nos imensos sacrifícios que vi minha mãe fazer por mim e por minha irmã. Penso no quanto sou grata por todo o amor, cuidado e tempo que ela nos dedicou – sem limites, sem condições. A maternidade me parece algo verdadeiramente divino: gerar, criar, proteger – por toda a vida. Um amor que transcende. Se hoje eu sou alguém, é por causa da minha mãe. E, embora às vezes as palavras falhem, eu queria conseguir demonstrar ainda mais o quanto sou grata por tudo. Admiro profundamente todas as mulheres que são mães – pelas forças que descobrem em si, pelas renúncias silenciosas e pela entrega diária. Quero ser, sempre, apoio e acolhimento para elas. Porque ser mãe não deveria significar estar sozinha.”

Juliane Cristina Zandonai do Amaral, filha da Jucilane, que também é mãe da Nathalia

 

 




“Ser mãe é doar-se de corpo e alma; é amar de forma intensa e inexplicável; é receber o carinho e o amor mais puro e sincero; é ensinar, mas, sobretudo aprender; é querer bem, cuidar e proteger; é realizar-se com as conquistas e orgulhar-se do crescimento e desenvolvimento do ser que foi gerado por você.”

Mariane Soares Ramos Medeiros, mãe da Lorena, de 4 anos

 

 




“Ser mãe é amar incondicionalmente, da forma mais pura e altruísta que pode haver; é um tanto de privações que se tornam pequenas perto dos sorrisos e abraços que ganhamos todos os dias; é a alegria nas pequenas conquistas; o orgulho de cada desafio superado; é relembrar aprendizados para que possam ser repassados; é tentar ser cada dia melhor e mais merecedor da admiração de nossos filhos; é ser imensamente grata àquela que se tornou a avó; é ter saudades daquilo que ainda se vive.”

Fabiana Rocco Nunes, mãe da Olivia, de 9 anos, e da Isabel, de 4 anos, e filha da Marilene

 

 




“Ser mãe é uma das experiências mais transformadoras na vida de uma mulher. A maternidade chegou me ensinando que não temos controle de nada. Fazemos planos, idealizamos, mas o dia a dia com um filho nos mostra que a vida tem outro ritmo, outros caminhos. É um constante aprendizado sobre entrega e presença. 
Criar um filho é também um reencontro com a nossa própria história. Em muitas atitudes e reações do meu filho, eu me vejo refletida. É como se ele me mostrasse partes de mim que eu nem lembrava mais – são recortes da minha infância, dos meus sonhos e até das minhas inseguranças. E isso, apesar de desafiador, é profundamente transformador. A experiência de amar incondicionalmente alguém nos muda para sempre. É um amor que nos tira do eixo e, ao mesmo tempo, nos dá um novo centro. A maternidade é absolutamente paradoxal. Não é simples, nem perfeita, mas é real. É intensa, bonita, cansativa, cheia de dúvidas e culpas, mas repleta de significado. Ser mãe tem sido, para mim, um caminho de descobertas e de autoconhecimento. E sigo trilhando esse caminho com muito amor, leveza quando dá, coragem e força quando é preciso, e uma gratidão imensa por tudo que aprendo com meu filho amado, todos os dias.”

Michelly Nascimento Silva, mãe do João Arthur, de 7 anos de idade

 

 




“Ser mãe é uma jornada de amor que transcende o tempo e as gerações. Nesta foto, que é um tesouro inestimável, consegui reunir 4 gerações de mulheres que representam a raiz, a força, a continuidade da maternidade e a esperança: minha avó Maura (in memoriam), minha mãe Glória, minha filha Érica e eu - conexão profunda que une passado, presente e futuro! Minha filha Érica, a mais jovem dessa linhagem, representa o futuro. Ela é a continuidade de tudo o que nós antecessoras construímos. Ser mãe é também preparar o caminho para que nossos filhos possam trilhar suas próprias jornadas para uma vida plena pois “quando nos curamos, também curamos nossas gerações de antepassados. Cada passo em direção à cura reverbera através do tempo, trazendo paz e libertação para aqueles que vieram antes de nós.”

Bruna Fernandes Alves Cascais, mãe da Érica, de 6 anos, e do Igor, de 10 anos

 

 




“Não existe um único caminho ou fórmula para ser mãe. A maternidade é uma experiência única, diversa e complexa, que se manifesta de maneiras diferentes para cada mulher. Eu honro o legado das mulheres que me antecederam, mas construo algo só meu a cada dia. E espero que minha filha faça o mesmo: seguir adiante com o que foi bom e ter a coragem de fazer diferente e fazer a diferença.”

Caroline Junks da Silva Chaves, mãe da Agatha, de 9 anos, filha da Janete, de 68 anos, e neta da Marta, de 87 anos

 

 


 

"Ser mãe é ser abençoada com a plenitude do amor! Meus filhos amados, Matheus e Thiago, com vocês vivencio diariamente o amor incondicional e a força que jamais pensei existir dentro de mim como mulher e mãe. Unidos estamos nos momentos dos desafios e juntos vibramos por cada descoberta. Obrigada por me tornarem mãe e por me guiarem neste caminho encantador da maternidade ao lado do nosso grande companheiro Juliano. Gratidão, também, à minha querida mãe, Maria Helena, pela vida e por ser a inspiração desse amor que sempre sonhei viver."

Ana Carolina Serpa Schaefer Martins, mãe do Matheus, de 14 anos, e do Thiago, de 7 anos 

 

 


 

"O que é ser mãe? O que é maternidade pra você? Fiquei aqui pensando... Ser mãe é a mesma coisa que viver a maternidade? Acho que não. Ser mãe é incrível — uma experiência única, que mexe com o físico, o emocional, o social, o mental e até o antropológico. Já a maternidade... essa é puxada, muitas vezes. Costumo brincar que a maternidade é o maior e mais completo curso de autoconhecimento que existe. Um curso exigente, árduo, mas que vem acompanhado de professores abençoados: os nossos filhos. Eles nos fazem olhar pra dentro com a força do amor, e por isso seguimos — mesmo cansadas, mesmo em dúvida. Nesse curso, a gente se depara com tudo o que somos: nossas dualidades, nossos medos, nossa criança interior, nossos pais. É uma jornada que corre paralela à vida dos nossos filhos. Somos alunas e professoras ao mesmo tempo. Levamos bomba, recebemos estrelinhas, corrigimos nossos próprios erros — porque com eles, a gente só quer acertar. E justamente por esse desejo tão profundo de acertar, a maternidade nos obriga a encarar nossas falhas com honestidade. Ela escancara nossa humanidade, mostra nossas imperfeições sem disfarce e nos dá a coragem pra ir além. E foi nesse processo que descobri duas coisas valiosas: A primeira é que todo pai e toda mãe está, sim, dando o seu melhor. Mas isso não impede os erros — e tudo bem. Errar faz parte, porque somos agentes da evolução dos nossos filhos, e da nossa também. Às vezes, querer ser perfeito é justamente a maior prisão — e talvez o maior erro que a gente cometa nesse caminho. A segunda, talvez a mais importante, é que precisamos tirar a nossa história — nossa infância, nossa relação com nossos pais — do caminho entre nós e nossos filhos. Porque se isso ficar no meio, a gente não consegue enxergar quem eles realmente são. Então encerro com uma provocação, pois acredito que intuir essa resposta e ajudar nossos filhos nesse caminho de ser quem são é parte da nossa missão: Além da sua visão de mundo, além das suas alegrias e das suas dores, além das suas expectativas... quem é seu filho? Feliz Dia das Mães."

Marcela Souza da Rosa, mãe do Inácio, de 11 anos, e Aurora, de 4 anos  

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