Voltar PJSC conscientiza e destaca ações sobre saúde mental materna neste mês de maio

O evento é uma iniciativa da Diretoria de Saúde e Qualidade de Vida (DSQV)

Uma em cada quatro mulheres, na gestação ou no puerpério, terá depressão ou transtorno de ansiedade. Elas estão adoecendo pela sobrecarga mental e física. As afirmações são da psicóloga Carolina Ghizoni, durante evento que discutiu saúde mental materna, realizado no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) nesta quinta-feira (9/5). O encontro é uma iniciativa da Diretoria de Saúde e Qualidade de Vida (DSQV), do PJSC, em parceria com o Programa Mães do Judiciário e integra o ReprogrAME-SE.

Carolina reforçou a importância de as mães estarem atentas às suas emoções e elencou alguns sinais de um possível problema. “Quando a fadiga vira apatia, quando a tristeza vira choro compulsivo, quando há perda da capacidade de sentir prazer nas atividades cotidianas que, anteriormente, eram consideradas agradáveis, é necessário prestar atenção e pedir ajuda”, afirmou. 

Uma das raízes do problema, segundo a psicóloga, está nas múltiplas exigências impostas às mulheres, especialmente às mães, que precisam dar conta das tarefas profissionais e pessoais, dentro de uma cultura que credita à mulher a função de única responsável pela criação dos filhos. 

Para Carolina, é necessário e urgente que as tarefas sejam distribuídas de forma mais equilibrada. Enquanto isso não acontece, as mulheres precisam de amparo e aí vem, segundo ela, o papel da sociedade como um todo, inclusive das instituições. 

“Neste ponto, por parte do Poder Judiciário, há um acolhimento muito grande”, disse a servidora Danielle Cristina Novack, integrante da equipe intersetorial do programa Mães do Judiciário. “Fazemos os encontros virtuais, por faixa etária, e acompanhamos as mulheres nesta travessia bonita e desafiadora”. 

Na abertura do evento, o diretor-geral administrativo do TJSC, Alexsandro Postali, reafirmou o compromisso do PJSC em quebrar estigmas em torno das questões que envolvem saúde mental. “Estamos numa instituição que amadurece e evolui constantemente e está consciente de sua responsabilidade social. Cuidar da saúde mental das mães é cuidar do bem-estar de toda a família e da sociedade como um todo”, disse.    

Posicionou-se nessa mesma linha a médica Graciela de Oliveira Richter Schmidt, diretora da DSQV. “Nosso objetivo é dar um apoio para que a mulher possa ser mãe, servidora ou magistrada, e que ela possa ser inteira”. Graciela leu uma mensagem da desembargadora aposentada Salete Sommariva, que, convidada para participar, não pôde comparecer: “Vocês transformaram algo que era visto como corriqueiro em algo importante, e eu me sinto parte desta cruzada de luz e sabedoria, pois eu as acompanhei desde o começo”.   

Em parceria com a Assessoria de Políticas Públicas para Mulheres e Igualdade de Gênero, da Prefeitura Municipal de Florianópolis, a DSQV participa do Maio Furta-Cor, campanha comunitária que tenta sensibilizar a população para a causa da saúde mental materna por meio de ações de conscientização ao longo de todo o mês de maio, época em que se celebra o mês das mães. 

A iniciativa, realizada simultaneamente em todo o Brasil e em outros 17 países, tem ações voluntárias para estimular a construção de políticas públicas de saúde. A palestra, na íntegra, está disponível no canal do TJSC no YouTube

Acesse a programação do Maio Furta-Cor

Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa
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